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O capitão disse que se baseou "na declaração do pai da vítima, apontando que a última vez que ele teria sido visto foi em abordagem da Polícia Militar. Através disto que foi pedida a prisão", explicou. Com a decisão judicial, a PM mantém os dois afastados de Santa Carmem (35 km de Sinop), onde estavam trabalhando. "Neste momento, eles estão trabalhando em outras funções, internas, na companhia regional e estão escalados para fazerem guarda no presídio", acrescentou Cleberson.
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Os dois militares devem prestar esclarecimentos, hoje, para a Polícia Civil, que também instaurou inquérito visando apurar quem cometeu o bárbaro crime. Inicialmente, eles seriam ouvidos ontem, pelo delegado Joacir Batista e o motivo do adiamento não foi explicado. Os dois devem ser ouvidos, no quartel da PM em Sinop.
O corpo de Juarez Rodrigues foi encontrado sábado à tarde, enterrado, sem cabeça, a 200 metros da BR-163, próximo da ponte do rio Nandico (40 km de Sinop). Irmãos da vítima encontraram o cadáver. A primeira pista surgiu na sexta-feira. Sinais que poderiam ser de sangue começaram a ser analisados. Conforme Só Notícias informou, Juarez era solteiro e trabalhava como operador de máquinas. Segundo familiares, quando menor de idade teria se envolvido em um homicídio. Mas acabou ficando um período preso.
As circustâncias da detenção e da prisão dele em Santa Carmem, em um clube, também estão sendo apuradas para esclarecer o motivo e outros fatos.