RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
O secretário de Segurança Pública do Estado, Rogers Jarbas afirmou ao 
, que descarta ordenar mudanças imediatas no treinamento dos militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), devido à constatação, por meio de Inquérito Policial Militar, de que o tenente Carlos Henrique Scheifer foi morto com tiro de outro policial, durante uma caçada a assaltantes de banco, em zona de mata, em Matupá (720 km de Cuiabá).
Ao , o secretário reiterou sua confiança na ação dos homens do Bope e destacou que a comprovação de que o tiro que matou o tenente partiu da arma de outro militar é apenas um elemento da investigação, que deve levar em consideração outras circunstâncias.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
“Eu acredito muito na capacitação do Bope, mas precisa concluir a investigação. O tiro é apenas um elemento de prova, nós temos outros [elementos] e acredito que uma resposta vai vir sobre o que aconteceu. Acredito muito no Bope, e confio muito Polícia Militar”, declarou o secretário.
“Eu acredito muito na capacitação do Bope, mas precisa concluir a investigação. O tiro é apenas um elemento de prova, nós temos outros [elementos] e acredito que uma resposta vai vir sobre o que aconteceu. Acredito muito no Bope, e confio muito Polícia Militar”, declarou o secretário.
A investigação está sendo apurada pela PM, conforme a instituição, o chefe das investigações é um militar com mais de 19 anos de experiência.
“O inquérito está sendo totalmente imparcial, com total técnica. Isso [a morte do tenente] vai ser apurado e vamos chegar à conclusão do caso. Eles [PM e Bope] vão dar a resposta que é necessária, como foram transparentes, francos, sinceros antecipando a balística”, disse Jarbas.
“O inquérito está sendo totalmente imparcial, com total técnica. Isso [a morte do tenente] vai ser apurado e vamos chegar à conclusão do caso. Eles [PM e Bope] vão dar a resposta que é necessária, como foram transparentes, francos, sinceros antecipando a balística”, disse Jarbas.
Questionado sobre as técnicas de treinamento e ação do Bope, o secretário explicou que o batalhão tem os melhores procedimentos e descarta uma reavaliação.
Entenda o caso
O tenente Carlos Henrique Scheifer foi morto após ser atingido com um tiro no abdômen, durante confronto com bandidos.
Scheifer estava em uma missão na cidade para combater uma quadrilha de assaltantes a bancos, que estava planejando um roubo na região.
Antes da trágica morte, os militares prenderam quatro bandidos apontados como membros da quadrilha. O bando era o mesmo que trocou tiros com policiais militares na cidade de Peixoto de Azevedo, na manhã do dia 12. No entanto, outros integrantes da quadrilha não foram capturados e a equipe do Bope comandada por Scheifer estava na região para prender o restante do bando.
Até o resultado da perícia, o disparo que matou o tenente de fuzil AK-47, durante confronto com os criminosos era tido como efetuado por um dos bandidos.
Ele chegou a ser socorrido por outros policiais e encaminhado à uma unidade hospitalar de Matupá, mas não resistiu aos ferimentos e morreu logo após ter chegado ao hospital.
Consequência
Em nota, a Polícia Militar explicou que “os envolvidos já estão afastados das atividades operacionais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e se encontram à disposição do encarregado do inquérito e da justiça no Comando de Policiamento Especializado. E que “o inquérito policial militar busca individualizar as condutas e, após concluso, será enviado para a Justiça Militar”.
Leia mais
Bala que matou oficial do Bope em MT saiu de arma da polícia
