RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
O policial militar Moshe Dayan Simão Kaveski, de 28 anos, foi assassinado a tiros na noite de segunda-feira (4), no distrito de União do Norte, em Peixoto de Azevedo (691 km de Cuiabá). A principal suspeita é de que o crime tenha sido cometido por motivos passionais.
O assassinato aconteceu por volta das 20h, quando o militar estava chegando em casa com a esposa, em uma motocicleta.
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A mulher dele foi conduzida até a delegacia pela suspeita de envolvimento no crime. Inicialmente ela disse que o autor dos tiros era baixo, obeso e que havia roubado o celular dela e do policial antes de executá-lo, porém, conforme o boletim de ocorrência, ela disse posteriormente que eram dois bandidos e dessa forma entrou em contradição.
Os policiais que atenderam a ocorrência afirmam que o celular dela também foi localizado próximo ao muro da casa.
Um homem identificado como V.S.F., também foi encaminhado para delegacia. Ele estava junto com o policial Moshe, a esposa do militar e uma testemunha, momentos antes do crime, em local onde está sendo construído um bar e o grupo ingeria bebidas alcoólicas.
O depoimento da testemunha é 'peça chave' nas investigações que estão em andamento. Ela afirma que viu V.S.F. perguntando se o policial estava com a arma no local, porém, o militar afirmou que a arma dele estava com a esposa.
A testemunha também disse que nquela noite, o militar havia agredido a mulher com um soco na barriga. A testemunha ainda relatou um suposto caso amoroso entre os suspeitos.
Um policial da cidade disse ao , que tanto a esposa, quanto V.S.F. foram encaminhados para delegacia na condição de ‘conduzidos’ e prestam depoimento sobre a execução do militar.
O caso é acompanhado pela Polícia Civil.