THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT
O garimpeiro "Polaco" teria oferecido uma recompensa de R$ 200 mil para quem matasse Eder Gonçalves, Inês Gemilaki, Bruno Gemilaki, e Márcio Gonçalves, acusados de tentarem matá-lo no último domingo (21), em Peixoto de Azevedo (671 km de Cuiabá). A alegação foi feita pela esposa de Eder, identificada como J.F., em depoimento para a polícia.
No domingo, dois idosos morreram e um padre ficou ferido após Inês, Bruno e Márcio invadirem uma confraternização na casa do garimpeiro e atirarem contra os presentes.
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A esposa de Eder contou que após seu marido ter ligado para ela contando sobre o crime, ela ouviu de uma amiga que o garimpeiro estava oferecendo recompensa para quem matasse o quarteto. A mulher ainda falou que ligou para o marido e contou sobre a recompensa, e Eder confirmou o boato, dizendo que um amigo contou para ele.
A informação acabou gerando um grande pânico em Eder que procurou um amigo para emprestar R$ 1 mil reais de Bruno Gemilaki para fugir da cidade o mais rápido possível.
O crime
Como mostrou o RepórterMT, uma das linhas de investigação é de que o alvo da ação criminosa era um garimpeiro, conhecido como “Polaco”, em razão de uma cobrança de aluguel no valor de R$ 60 mil.
A família não teria aceitado os valores impostos pelo garimpeiro sobre um imóvel que foi alugado por eles. Eles chegaram a entrar com uma ação na Justiça, mas decidiram matar o garimpeiro.
Na tarde do domingo, os criminosos invadiram a casa de “Polaco” durante uma festa de aniversário e mataram dois idosos, identificados como Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 71 anos. Um padre também foi baleado, mas não corre risco de morrer.
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O alvo dos criminosos não foi atingido. A arma de Inês Gemilaki falhou nas três vezes em que ela tentou atirar contra ele.
Presos
Eder e o irmão Márcio foram presos na manhã desta terça-feira (23) em Alta Floresta. Ambos fugiram seperados de Inês e Bruno que se entregaram na delegacia de Peixoto de Azevedo horas depois.