THIAGO NOVAES
DO REPÓRTERMT
A Polícia Civil encontrou manchas de sangue na cama da mulher trans Larissa Karolina, nome social de Junior Silva Moreira, 28 anos, presa nesta sexta-feira (13), em Cuiabá, acusada de adotar animais de estimação e em seguida matá-los.
As investigações tiveram início na quarta-feira (11), após a presidente de uma ONG de proteção a animais entrar em contato com a Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) para denunciar um casal que estaria descumprindo um ato de formalidade de adoção.
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Segundo a presidente da ONG, o casal adotou um gato e se comprometeu a passar informações a respeito do estado do animal. Entretanto, após algumas semanas eles não deram mais notícias sobre o sinal.
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Após as investigações, na manhã desta sexta, uma equipe se dirigiu até a casa da mulher, no bairro Porto. No local, os policiais foram informados que o gato adotado havia sido morto e descartado em um terreno na rua de baixo da casa. A mulher não quis colaborar com os policiais e ficou em silêncio.
Na casa dela, a polícia encontrou um filhote de cachorro, que foi entregue à presidente da ONG. Foram encontradas várias rações para gato, mas nenhum felino foi localizado. Um lençol com sangue também foi encontrado.
Ela foi detida e encaminhada para a Dema, onde será interrogada e ficará à disposição da Justiça.
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O namorado dela também é investigado. Ele prestou depoimento nessa quinta-feira (12) e disse que pegava os animais a pedido de Larissa, que era quem os matava.
A polícia informou que ainda não há evidências que apontem que ele sabia qual seria o destino dos animais após resgatá-los. Ele disse aos policiais apenas que começaram a aparecer animais mortos. Um teria sido morto afogado e outro a vassouradas. Essa versão ainda será investigada.
Além disso, a Polícia apura se os animais eram abusados sexualmente pelo casal.
Os protetores que fizeram a denúncia para a polícia acreditam que pelo menos 11 animais foram assassinados do mesmo modo.
Veja vídeo: