RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
A corregedoria da Polícia Militar finalizou o inquérito que apura a morte do tenente Carlos Henrique Scheifer, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que ocorreu no dia 13 maio, em zona de mata, durante ação no município Matupá (720 km de Cuiabá).
Conforme informações, o inquérito apontou vários delitos cometidos por membros do Bope, que atuavam na mesma ação que Scheifer.
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Apesar de concluído, os autos do processo seguem em análise do corregedor-geral da PM, coronel Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, que avalia o conteúdo para só então se manifestar se está de acordo com o que está presente na documentação.
Os detalhes do inquérito não foram revelados, porém, no dia (6) do mês passado a PM confirmou que o tiro que matou o tenente partiu da arma de outro policial. Os envolvidos na ação seguem afastados desde então.
Entenda o caso
O tenente Carlos Henrique Scheifer foi morto após ser atingido com um tiro no abdômen, durante confronto com bandidos. À época, Scheifer estava em uma missão na cidade para combater uma quadrilha de assalto a bancos, que estava planejando um roubo na região.
Antes da trágica morte, os militares prenderam quatro bandidos apontados como membros da quadrilha. O bando era o mesmo que trocou tiros com policiais militares na cidade de Peixoto de Azevedo, na manhã do dia 12. No entanto, outros integrantes da quadrilha não foram capturados e a equipe do Bope, comandada por Scheifer, estava na região para prender o restante do bando.
À época acreditava-se que Scheifer tinha sido atingido com um tiro de fuzil AK-47, disparado pelos bandidos, durante o confronto na mata, mas a perícia mostrou que a bala que matou o tenente, partiu da arma de um colega de farda, que o acompanhava na ação.
Ele chegou a ser socorrido por outros policiais e encaminhado à uma unidade hospitalar de Matupá, mas não resistiu aos ferimentos e morreu logo após ter chegado ao hospital.
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