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22 de Março de 2023

19 de Dezembro de 2018, 10h:50 - A | A

POLÍCIA / PANCADAS NA CABEÇA

Médico é preso acusado de assassinar esposa grávida em Mato Grosso

O crime aconteceu em Rondonópolis. Na época, o próprio acusado acionou a Polícia Militar, dizendo que a esposa deve um mal súbito, aparentemente.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



O médico Fernando Veríssimo Carvalho, de 28 anos, foi preso em Ribeirão Preto (SP), na manhã desta quarta-feira (19). Ele é o principal acusado de ter matado a mulher grávida no bairro Vila Aurora, em Rondonópolis (212 km de Cuiabá), no último dia 24 de novembro.

Na época do crime, o conversou com um investigador de Rondonópolis, que afirmou esperar o resultado da necropsia no corpo da grávida, Beatriz Nuala Soares Milano, de 23 anos, que apontaria se ela morreu em decorrência de um mal súbito ou foi assassinada.

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No Instituto Médico Legal (IML), porém, foi verificado que a mulher apresentava lesões na cabeça, causadas por pancadas.  Na época do crime, Fernando acionou a polícia ao, supostamente, encontrar a esposa morta na cama de casa.

Em depoimento o médico disse que na noite anterior, o casal havia jantado em um restaurante da cidade, depois ido para casa. No imóvel, o acusado contou que ficou um pouco com a mulher no quarto, depois foi para a cozinha preparar uma caipirinha e, em seguida, acabou dormindo na sala. Entretanto, ao acordar pela manhã, encontrou a mulher morta.

De acordo com o G1 São Paulo, o médico estava na casa dos pais, em Ribeirão Preto. Ele foi preso por força de um mandado de prisão. De acordo com a Polícia Militar de Ribeirão, ele não resistiu à prisão. Duas armas que não funcionam e um computador também foram apreendidos.

Outro lado

Em entrevista à CBN Ribeirão, o médico disse que é inocente e que a morte da esposa foi uma tragédia.

"Não consigo nem falar em relação a isso. Não sei do que estou sendo acusado, o que aconteceu. Isso me deixa chocado, eu sou inocente. Não tenho a mínima ideia, não imagino o que está acontecendo", disse.

Ele voltou a apresentar a versão de que encontrou a vítima morta no quarto. Disse também que não teve acesso ao laudo de necropsia e que “não fazia ideia do que estava sendo acusado”.

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