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Cuiabá, 16 de Setembro de 2025
16 de Setembro de 2025

16 de Setembro de 2025, 18h:50 - A | A

POLÍCIA / CRUELDADE EXTREMA

Justiça mantém prisão de mulher que torturou netos em Paranatinga; avô não foi denunciado

Segundo as investigações, L.A., de 45 anos, submetia os menores, de 6 e 8 anos, a agressões físicas e psicológicas

GUSTAVO CASTRO
DO REPÓRTERMT



A Justiça de Mato Grosso manteve a prisão preventiva de L.A., esposa do avô de duas crianças vítimas de maus-tratos em Paranatinga (373 km de Cuiabá). A confirmação foi dada à reportagem pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Segundo as investigações, L.A., de 45 anos, submetia os menores, de 6 e 8 anos, a agressões físicas e psicológicas, incluindo obrigá-los a comer comida do chão enquanto era ameaçada com uma mangueira. O caso ganhou repercussão após a divulgação de um vídeo que registrou o abuso.

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O avô das crianças, responsável legal pela guarda, não foi denunciado pelo Ministério Público e, por isso, não teve a prisão decretada. De acordo com a promotora Caroline de Assis e Silva Holmes Lins, ele adotou postura omissiva, permitindo que os abusos continuassem. Mesmo assim, ele não foi denunciado.

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O casal foi preso pela Polícia Civil nessa segunda-feira (15). Com a manutenção da prisão de L.A., a promotoria reforçou que seguirá acompanhando o caso e solicitou o acolhimento das crianças, que atualmente estão sob os cuidados do avô paterno, já que o pai se encontra preso e a mãe era alvo de denúncias anteriores de maus-tratos.

Conforme a promotora, o ambiente familiar apresentava tortura, intimidações constantes e violência física e psicológica, configurando risco grave ao desenvolvimento das crianças. O inquérito policial segue em andamento e será encaminhado ao Poder Judiciário para responsabilização dos envolvidos.

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