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Cuiabá, 07 de Maio de 2024
07 de Maio de 2024

08 de Abril de 2018, 07h:50 - A | A

POLÍCIA / PRISÃO PREVENTIVA

Justiça mantém mandante e executor de personal na cadeia

Guilherme Miranda e Walison Magno foram presos no dia 9 de março, em São Paulo, e o prazo da prisão temporária venceu na última sexta-feira (6). Eles foram indiciados pela Polícia Civil por homicídio qualificado.

CAROL SANFORD
RAUL BRADOCK



O juiz da 12ª Vara Criminal, Flávio Miraglia, acatou pedido da delegada Alana Cardoso e do Ministério Público do Estado (MPE) e converteu as prisões temporárias de Guilherme Miranda e Walison Magno para preventivas. Com a decisão, os acusados de executar o personal Danilo Campos, 28 anos, no dia 28 de novembro do ano passado, permanecerão presos.

Os dois foram presos no dia 9 de março, em São Paulo, e o prazo da prisão temporária venceu na última sexta-feira (6). Guilherme e Walison foram indiciados pela Polícia Civil por homicídio qualificado, em inquérito enviado ao MPE, na última segunda-feira (2).

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O advogado Neyman Monteiro, que faz a defesa de Walison Magno, informou que terá acesso às informações do processo, que corre em segredo de justiça, na próxima segunda-feira (9), e que preparará a linha de defesa após tomar conhecimento de todo o teor do inquérito.

Terceiro acusado

Apesar de enviar a conclusão do documento ao MPE, a delegada Alana Cardoso deve instaurar um inquérito complementar com a finalidade de identificar um terceiro criminoso que teria dado cobertura aos demais acusados em uma moto.

No entanto, como todos os acusados mantiveram silêncio em seus depoimentos, os investigadores ainda buscam pistas concretas sobre o criminoso.

O crime

De acordo com o boletim de ocorrência, Danilo estava na Rua General Ramiro de Noronha, às 21h20 do dia 8 de novembro, quando uma dupla se aproximou em uma motocicleta. O garupa sacou a arma e atirou diversas vezes contra Danilo.

Após o crime, a dupla fugiu em alta velocidade.

A mulher que teria sido pivô do crime, Ane Lise Hovoruski, 29 anos, foi presa no dia 24 de fevereiro em Foz do Iguaçu, no Paraná. Ela foi ouvida em Cuiabá e liberada para responder em liberdade.

Conforme investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Danilo foi morto a mando do marido dela, Guilherme Dias. Ane ainda teria ligado para a vítima marcando um encontro no local onde ele foi morto.

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