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Cuiabá, 20 de Junho de 2025
20 de Junho de 2025

12 de Dezembro de 2013, 10h:46 - A | A

POLÍCIA / RESGATE DE BANDIDOS

Interrogatório de quadrilha Novo Cangaço é suspenso com \'suspeita de sequestro\'

Juíza marcou para o 10 de janeiro a data do interrogatório dos 13 acusados de darem apoio logístico a quadrilha que roubou simultaneamente as agências do Banco do Brasil e Bradesco em Comodoro.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Devido a suspeita de um ‘resgate’ no Fórum de Cuiabá, a juíza Selma Rosane Santos Arruda, da 15º Vara Especializada Contra o Crime Organizado, remarcou para o dia 10 de janeiro de 2014, a data do interrogatório de parte da quadrilha do ‘novo cangaço’, presa após roubar simultaneamente as agências do Banco do Brasil e Bradesco.

Conforme informações da corregedoria do Tribunal de Justiça (TJ), o grupo criminoso seria interrogado na tarde de segunda-feira (09), porém, devido às investigações do núcleo de inteligência da Polícia Militar, a data teve que ser remarcada. Já que existia uma forte suspeita que os 13 acusados, seriam resgatados por outros bandidos.

De acordo com a denúncia do Ministério Pública do Estado (MPE), eles são acusados de darem apoio logístico à quadrilha durante os assaltos. Uns teriam ajudado fornecendo alimentos e moradia ao bando, já outros auxiliaram na fuga.

Na tarde de segunda-feira (09), a juíza Selma já estava no fórum aguardando os bandidos para iniciar os interrogatórios, quando foi informada pela Polícia que eles não viriam. No dia do novo interrogatório, a Polícia deve montar um forte esquema de segurança para escoltar os criminosos da Penitenciária Central do Estado (antigo Pascoal Ramos) até o Fórum da capital.

No dia 2 e 6 de dezembro, a magistrada ouviu parte das testemunhas de acusação da quadrilha, sendo eles policiais civis e militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Eles contaram detalhes da operação de captura dos bandidos dentro de uma região de mata fechada, que resultou na morte de oito bandidos. Além de cinco presos.

O ROUBO

A quadrilha com cerca de sete homens fortemente armados com fuzis, invadiram as duas agências simultaneamente de Comodoro. Os criminosos roubaram as agências e fizeram vários clientes do banco de refém. Para fugir, o grupo usou os clientes como ‘escudo humano’, colocando-os nas carrocerias dos carros. Alguns foram obrigados a se deitarem no capo dos veículos.

Com o ‘escudo humano’,  a polícia nada pode fazer e assistiu a quadrilha fugir da cidade nas caminhonetes em alta velocidade. Horas depois, os policiais encontraram todos os reféns e um dos carros usado na fuga, o veículo estava incendiado. Com isso, as tropas de elite da Polícia Militar e Civil foram designadas para caçar os assaltantes.

A caçada durou pouco mais de um mês e meio. No dia cinco de dezembro, os policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) finalizaram as buscas com o total de oito bandidos mortos e cinco suspeitos detidos.

Os criminosos foram mortos em meio a tiroteios em uma região de mata fechada, na região do Lago do Manso, no município de Chapada dos Guimarães (66 km da capital).

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