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Cuiabá, 04 de Julho de 2025
04 de Julho de 2025

05 de Junho de 2024, 18h:50 - A | A

POLÍCIA / ALVO DA FEDERAL

Influencer cuiabana acusada de lavar dinheiro para o Comando Vermelho culpa imprensa: "Mídia aumenta a realidade"

A operação apura um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico para a facção Comando Vermelho.

THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT



A influenciadora digital de Cuiabá, Stheffany Xavier, que foi alvo da “Operação Ragnatela”, deflagrada na manhã desta quarta-feira (05), usou as redes sociais para se manifestar sobre a ação e afirmou que a “mídia sempre aumenta mais que a realidade”. A mulher é investigada de integrar um grupo supostamente ligado ao Comando Vermelho, que lavava dinheiro do tráfico de drogas em bares e casas de festas em Cuiabá.

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Após os policiais terem apreendidos diversos aparelhos eletrônicos, carros e documentos de sua casa, a influencer disse que está tranquila com tudo que aconteceu.

“Eu costumo dizer que nada da gente acontece sem a permissão de Deus. Ontem fui roubada, colocaram arma na minha barriga e levaram meu celular e tudo, como vocês viram. Eu fui, recuperei meu celular. Quando foi a noite a gente foi tentar ir atrás da localização que estava dando no celular, quase caiu numa favela errada. A gente não conhece muita coisa no Rio de Janeiro. Graças a Deus a gente não entrou", explicou.

A influenciadora possui mais de 200 mil seguidores no Instagram e pouco mais de 16 mil em uma conta reserva, onde ela faz propaganda de jogos de azar, sorteios e dicas.

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Stheffany disse ainda estar feliz com a quantidade de mensagens que recebeu de amigos e seguidores, que estão demonstrando preocupação com o fato de a mulher ter sido alvo da polícia.

“Apesar deste momento de atribulação, eu estou bem. No tempo certo, tudo será esclarecido e, em breve, eu poderei dar mais detalhes sobre o que aconteceu”, disse a influenciadora.

Operação Ragnatela

Ao todo, a operação deu cumprimento a oito ordens de prisões preventivas, 36 buscas e apreensões, nove sequestros de bens imóveis e 13 de veículos; e ainda duas ordens de afastamento de cargos públicos (policial penal e fiscal da prefeitura), quatro suspensões de atividades (casa de shows) e bloqueios de contas bancárias.

Durante as investigações também foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária.

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luis 06/06/2024

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