GUSTAVO CASTRO
DO REPÓRTERMT
O homem acusado de atirar e matar o músico Ewerton Zanatta, de 50 anos, durante uma briga de trânsito na PR-483, em Francisco Beltrão (PR), foi identificado pela Polícia Civil do Paraná. Ele se apresentou espontaneamente na delegacia, acompanhado de advogado, e alegou ter agido em legítima defesa. O nome e a idade dele não foram divulgados. Não há informações se o assassino ficou preso ou foi liberado.
Ele era natural do Paraná, mas viveu em Cuiabá no início dos anos 2000, onde integrou a dupla sertaneja Mangalarga e Montenegro. A dupla se apresentou por anos em casas de shows e eventos em Mato Grosso, especialmente na capital e no Nortão.
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De acordo com a 19ª Subdivisão Policial de Francisco Beltrão, o caso ocorreu na manhã de hoje (24), na região da Linha Gaúcha. A investigação aponta que Ewerton seguia pela rodovia em um BMW, junto da namorada, quando discutiu no trânsito com o condutor de uma caminhonete GM S10.
Ambos os veículos acabaram parando devido a um bloqueio viário. Conforme depoimentos colhidos no local e informações periciais, o músico desceu do carro e foi até a caminhonete, chutou a porta do motorista e quebrou o vidro. Nesse momento, o rival pegou uma arma e atirou contra Ewerton.
Equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Científica estiveram na cena do crime, onde foram realizadas perícia e coleta de vestígios. A investigação localizou e apreendeu a caminhonete envolvida no caso na cidade de Ubiratã (PR). A arma usada, uma pistola Glock, calibre 9mm, também foi apreendida e passará por exames balísticos.
Testemunhas confirmaram que a vítima havia se envolvido em outra discussão de trânsito momentos antes do homicídio. O motorista desse segundo veículo também foi ouvido.
Ewerton chegou a ser socorrido em estado grave e encaminhado ao Hospital Regional de Francisco Beltrão, mas não resistiu aos ferimentos.
O corpo será velado e sepultado em Marmeleiro (PR). O inquérito segue com análise de laudos da Polícia Científica, perícia da arma, do veículo e diligências complementares. Após conclusão, o caso será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.
