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A Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira (15) a Operação Inimigo Íntimo, para apurar o assassinato de Ivan Michel Bonotto, de 35 anos, que foi atingido a facadas em uma distribuidora de bebidas, em Sorriso (397 km de Cuiabá). A principal suspeita é que o crime tenha sido cometido a mando do dono do estabelecimento, Gabriel Tacca, com participação da mulher dele, a médica ginecologista Sabrina Iara de Mello, que mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima.
De acordo com informações da polícia, o crime aconteceu na madrugada do dia 22 de março deste ano. Após ser esfaqueado na distribuidora, que fica localizada no bairro Village, Ivan deu entrada no Hospital 13 de Maio.
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Depois de alguns dias de tratamento, a vítima chegou a apresentar uma melhora, mas no dia 13 de abril sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu.
Durante as investigações do crime, Gabriel chegou a ser ouvido e disse à polícia que Ivan estava bêbado e teria se envolvido em uma briga com Danilo Guimarães. Ele disse ainda que não conhecia nenhum dos envolvidos na confusão, nem mesmo a vítima.
Na mesma época, Danilo se apresentou na delegacia e contou a mesma versão, de que o fato se tratava apenas de uma briga de bar e que teria agido em legítima defesa.
No decorrer das investigações, a polícia identificou que as informações apresentadas pelos dois eram falsas e que, na verdade, Gabriel era amigo de Ivan.
Foi constatado também que Ivan estava tendo um relacionamento amoroso com Sabrina.
Relação extraconjugal
Ainda de acordo com as investigações, Gabriel descobriu que estava sendo traído pela esposa e pelo amigo e contratou Danilo para matar Ivan, simulando uma briga de bar.
Imagens das câmeras de segurança do estabelecimento foram checadas e mostraram que, na verdade, Gabriel atraiu Ivan até à distribuidora, local onde a vítima foi esfaqueada pelas costas.
Além disso, a polícia descobriu que a vítima, que morava em Tapurah, sempre que ia a Sorriso se hospedava na casa do casal, revelando um forte vínculo de amizade e intimidade com os mandantes do seu assassinato.
Fraude processual
Apenas quatro minutos após a vítima dar entrada no hospital, a médica, Sabrina chegou à unidade de saúde se apresentando como “amiga” do paciente, mas com a intenção de utilizar a sua posição de médica para subtrair o seu celular e apagar evidências da ligação do casal com a vítima.
No período em que esteve com o celular da vítima, Sabrina apagou mensagens, fotos e até mesmo um vídeo que Ivan tinha feito do seu executor. Somente após três dias com o aparelho, a médica entregou o celular à família da vítima e disse que havia apagado alguns arquivos com o fim de proteger Ivan.
Diante dos fatos, o delegado responsável pelas investigações, Bruno França, representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão contra o casal, que foram deferidos pela Justiça e cumpridos nesta terça-feira.
“As investigações apontaram que a médica foi mentora da fraude processual e que após o crime, cometeu uma série de atos com o fim de esconder da Polícia a realidade dos fatos”, explicou o delegado.
As investigações seguem em andamento para total esclarecimento dos fatos e da participação dos envolvidos.
Mandados
Ao todo, cinco ordens judiciais são cumpridas nesta terça, sendo dois de prisão temporária, além de três de busca e apreensão e outras medidas cautelares.
As ordens foram decretadas pela 1ª Vara Criminal de Sorriso, pelos crimes de homicídio qualificado e fraude processual.
CARA DE CESO 15/07/2025
TODOS COMCARA DE SEREM SEGUIDORES DO LEMA deus, patria e familia. Sepulcros caiados.
Marinalva 15/07/2025
Se a Esposa tivesse sido honesta com o esposo nada disso teria acontecido. Ninguém é obrigado a viver com quem não quer, separar era a melhor opção
2 comentários