JOÃO RIBEIRO
O dono de uma casa noturna E.A, de 51 anos, foi parar numa delegacia de polícia para dar esclarecimentos por ser suspeito de favorecimento à prostituição e tráfico humano. A boate dele fica localizada na Rua Santa Helena, na região do Posto Zero KM, em Várzea Grande. O local é conhecido como um ponto de usuários de drogas e prostituiçao de garotas e travestis.
Segundo informações da Polícia Militar, a jovem J.M.S, de 19 anos, foi trazida de Roraima (RR) com promessa de trabalho na cidade, no entanto, ao chegar no local foi obrigada a se prostituir. Aos policiais, a vítima ainda afirmou que estava recebendo ameaças de morte do gerente da boate.
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“Ela nos disse que uma mulher identificada apenas como Daiane tinha agenciado a sua viagem. Após uma semana no local sem fazer programas, uma funcionária da “casa” disse que se ela não se trabalhasse como garota de programa seria morta pelo gerente”, disse um policial.
A jovem ainda relatou que era obrigada a cobrar R$ 150 por programa, no entanto, R$ 50 teria que dar para o dono da boate. Se não conseguissem nenhum trabalho no dia ainda era forçada a pagar R$ 150 ao suposto cafetão.
Devido às ameaças que vinha sofrendo, J.M.S entrou no carro de um possível cliente, mas pediu para que ele a levasse até a Polícia Militar. Diante da denúncia, a Polícia foi até o local e levou o proprietário da boate até a Central de Flagrantes junto com seis mulheres. Após prestar depoimentos os envolvidos foram liberados.