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Cuiabá, 14 de Novembro de 2025
14 de Novembro de 2025

14 de Novembro de 2025, 03h:00 - A | A

POLÍCIA / MOMENTOS DE HORROR

Cantor perde parte da visão após ser espancado com troféu de música

Família de Julio Reny organizou vaquinha para arcar com custos de cuidadoras

O DIA



O cantor Júlio Reny, ícone da música gaúcha, foi espancado com um troféu dele próprio em Viamão, Rio Grande do Sul. As retinas do artista descolaram e a filha, Consuelo Vallandro, organizou uma vaquinha on-line nesta quarta-feira (12) para arcar com os custos de duas cuidadoras, enquanto ele aguarda a cirurgia do SUS. Segundo a mulher, o vocalista está "praticamente cego".

"Ele sofreu tantas pancadas que não consegue enxergar, porque descolou as duas retinas. A gente está aguardando a cirurgia pelo SUS. Graças a todas as forças do bem, ele não sofreu traumatismo craniano e está se recuperando dos inchaços todos, dos edemas, que são muitos, e muitas escoriações também", afirmou Consuelo, em vídeo publicado nas redes sociais.

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Ela não revelou quem é o agressor, mas segundo uma postagem do cantor no Instagram, é uma pessoa do ciclo próximo dele, que "deveria estar ao seu lado nas trincheiras". Segundo a mulher, o caso aconteceu no último sábado (8), após um show.

"Eu sou autônoma, não temos mais ninguém na família, somos só eu e ele, e eu preciso trabalhar. Com a aposentadoria dele, a gente não consegue dar conta dos custos, que são elevados para manter duas cuidadoras, intercaladas de 12 horas, mantendo ele sempre com alguém porque ele perdeu completamente a autonomia da visão", disse.

No entanto, em apenas um dia, a campanha deu frutos e arrecadou quase seis vezes a meta inicial, que era de R$ 18 mil.

"Quero só agradecer a Deus e a todas as boas energias por meu pai estar vivo e agradecer a cada um e a cada uma que doou neste momento difícil", desabafou Consuelo, em vídeo publicado nesta quinta-feira (13).

"Às vezes a gente perde a fé na humanidade, vendo uma monstruosidade como a que aconteceu contra uma pessoa fragilizada, que já tinha deficiência de mais idade. Mas aí, a gente vê tanta gente legal que nem nos conhece nos ajudando e a gente percebe que a maldade é uma, mas a bondade são centenas."

Em nota, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul informou que o caso foi encaminhado para a Delegacia do Idoso.

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