MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO
A Polícia Militar suspeita que o bando morto a tiros pela Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas) na noite dessa quarta-feira (30), na MT-351, Estrada do Manso, foi o responsável pelo assassinato do empresário Carlos Lock, 62 anos, durante um roubo na porta do Banco Itaú da Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá, no último dia 1º de outubro.
A denúncia consta no boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar. Segundo o documento, a afirmação foi feita por meio de uma denúncia anônima pouco antes do confronto. A Polícia Civil vai investigar o caso.
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Os mortos foram identificados como sendo Francisco Júnior de Carvalho, 32 anos; Kelvin Dias Nascimento, 23; Lucas Matheus Campos Arce, 21; Vanderson da Conceição Ferreira, 33 e Bryan Christian Rodrigues Pinheiro, 19.
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Foi apreendida em poder dos bandidos uma pistola PT 100, calibre 40, com uma munição engatilhada e duas no carregador, que após verificação do número de série, constatou que pertence à Polícia Militar de Mato Grosso. A arma, segundo boletim de ocorrência registrado, foi roubada no ano de 2017.
Além da PT 100, foram apreendidas mais quatro armas de fogo e um simulacro (arma de brinquedo).
O confronto
Após a denúncia recebida, a Rotam foi até uma região de chácaras no Manso, onde encontraram os bandidos em um Volkswagen Gol branco e em um segundo veículo de cor vermelha, este último fugiu tomando rumo desconhecido.
Já três bandidos, que estavam no Gol, desceram, e abriram fogo contra os policiais. Na troca de tiros, os três ficaram feridos.
Em seguida, outros dois criminosos que estavam dentro do carro aceleraram para tentar escapar dando início a uma nova perseguição. No entanto, os bandidos pararam o Gol e atiraram contra os militares, que revidaram.
Após neutralizar o bando, os policiais entraram em contato via Ciosp (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública) é pediu socorro devido à gravidade dos ferimentos. No entanto, eles não resistiram e morreram.
A Delegacia Especializada em Furtos e Roubos de Veículos Automotores (Derfva) investiga o caso.