MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
Cinco anos depois da realização da Copa do Mundo, os vereadores de Cuiabá e Várzea Grande se uniram para pressionar o Governo do Estado pela conclusão das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) nas duas cidades. As autoridades vistoriaram os vagões do modal, que estão atrás do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, na manhã desta sexta-feira (28) e anunciaram série de ações de cobrança pelo modal.
A ação ocorre faltando uma semana para o anúncio do Governo do Estado sobre o destino das obras, que estão paradas desde dezembro de 2014, devido à judicialização da anulação do contrato.
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Nesta sexta-feira, as autoridades presentes foram unânimes pela conclusão da obra e descartaram concordar com a possibilidade de troca do modal para o BRT [Bus Rapid Transit]: “Uma troca nesse sentido seria inviável. Já foram mais de um bilhão de reais gastos com a obra. Seriam mais quase um bilhão para trocar de modal e outros tantos milhões para retirar toda estrutura já existente do VLT”, disse o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA-MT), João Pedro Valente, ao acrescentar que o atual sistema é muito mais moderno e limpo ecologicamente, em relação ao BRT.
O presidente da Câmara de Várzea Grande, Fábio José Tardin (DEM) destacou que as duas câmaras irão promover uma audiência pública com a população, em cima dos trilhos do VLT, que ficam na Ponte Júlio Müller (Ponte Velha), entre Cuiabá e Várzea Grande. O evento ainda não tem data marcada. Para ele, Várzea Grande sofreu o maior prejuízo.
“Em Várzea Grande não pode mexer nas obras por ali [Avenida da FEB], pois os trilhos já estão fincados e nós não podemos ficar a mercê, pois a Justiça já liberou e o Governo do Estado tem que tomar uma posição”, ressaltou o presidente da Câmara do Município.
“Em Várzea Grande não pode mexer nas obras por ali [Avenida da FEB], pois os trilhos já estão fincados e nós não podemos ficar a mercê, pois a Justiça já liberou e o Governo do Estado tem que tomar uma posição”, ressaltou.
O vice-prefeito de Várzea Grande, Jose Aderson Hazama, que também acompanhou a vistoria, defende a manutenção do modal. Ressalta que uma solução tem que sair o quanto antes. “A cidade já sofreu demais com esse impasse, que levou a falência de muitos comércios e empresas instaladas ao longo da Avenida da FEB”.
O 
constatou que tanto a parte de fora e o interior dos vagões estão bem conservados, recebendo manutenção periódica, de acordo com a equipe de assessoria do Consórcio VLT, que também esteve presente na vistoria.
"Já foram mais de um bilhão de reais gastos com a obra. Seriam mais quase um bilhão para trocar de modal e outros tantos milhões para retirar toda estrutura já existente do VLT”, opinou o presidente do CREA.
A degradação maior é em relação à estrutura do entorno, que serviria para abrigar a central de monitoramento e todo sistema operacional do modal. No espaço há apenas vários esqueletos de construções, com matagal no entorno, entulho de obras, restos de tijolos e poças de água acumuladas, o que pode contribuir para proliferação do mosquito da dengue.
A assessoria também informou que o Consórcio – formado por cinco empresas – está disposto a retomar o diálogo com o Governo, com o objetivo de concluir as obras que estão paralisadas desde 2014.
Acrescentou ainda que já recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) da decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso que manteve a rescisão unilateral do contrato do VLT, promovida pelo Governo do Estado.
DOM 29/06/2019
membros da casa dos horrores desfilando,resolver eles nao resolvem nada só querem se mostrar eleição chegando fazer um teatrinho ;;em mato grosso o crime compensa nao existe orgão sério pra punir politico em mt
Teka Almeida 29/06/2019
Onde vai conseguir???!!!! É simples, juntem todos que estão no movimento e dividam as contas do que falta fazer e manutenção e lhes apresentem. Os legislativos municipais entram com parte dos seus duodécimos, Emanuel Pinheiro e muitos outros que também estão engajados coloquem a mão no bolso e façam a obra. Quero ver depois de pronto se vão dar conta de equiparar o preço com o ônibus, que já custa um absurdo. Muitos vereadores de Cuiabá e Várzea Grande estavam na época do Silval Barbosa, Emanuel Pinheiro era deputado e fazia parte da comissão das obras da copa, mas na época todos se calaram e depois a população descobriu o porque desse silencio. Agora querem palanque político.
joana 28/06/2019
AGORA????? depois de vermos 1 bi colocado não sei onde????? tomem tenencia
Véio Joaquim 28/06/2019
Um monte de BARRIGUDOS (urubus na carniça) querendo resolver o problema DE 1 Bilhão "Desviado" em 2 minutos. Essa aberração (VLT) não tem jeito, mete um concreto por cima e faz pistas para o BRT.
4 comentários