RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
O governador Pedro Taques (PSDB) disse que, até a tarde de terça-feira (27), o vice-governador Carlos Fávaro não havia confirmado oficialmente o desembarque do PSD de sua base aliada para se tornar independente.
“Não recebi nenhuma comunicação oficial do PSD até porque eles não decidiram absolutamente nada oficial sobre isso”, declarou o tucano.
O rompimento com a base do governador foi anunciado pelo presidente do partido, Carlos Fávaro, após uma reunião que durou pouco mais de cinco horas, na noite da última quinta-feira (22), na sede do partido, em Cuiabá. Segundo o social-democrata, o comunicado seria feito ao chefe do Executivo no mesmo dia da decisão.
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“Não recebi nenhuma comunicação oficial do PSD até porque eles não decidiram absolutamente nada oficial sobre isso”, declarou o tucano.
Os líderes da legenda também afirmaram que iriam colocar à disposição, os cargos do secretário de Ciência e Tecnologia (Secitec), Domingos Sávio, o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer), Layr Motta, e o presidente da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager), Eduardo Moura, além dos indicados pela legenda que ocupam cargos inferiores, o que também ainda não ocorreu.
“Inclusive, falei com o secretário Domingos Sávio (Ciência e Tecnologia) e apresentou desejo de permanecer no Governo”, resumiu Taques.
Apesar do anúncio do PSD, Pedro Taques destacou que o relacionamento com seu vice permanece o mesmo.
Nesta quarta-feira (28), o vice-governador Carlos Fávaro, argumentou em entrevista ao programa de rádio Primeira Página, que ainda não conversou com Taques sobre a enterga de cargos, porque a reunião estava marcada para terça-feira (27), mas ele amanheceu acamado e adiou o encontro.
Desembarque
A medida foi tomada, segundo o PSD, após as lideranças da sigla chegarem à conclusão de que presidente Carlos Fávaro tem que estar livre para dialogar e construir junto com os demais partidos um programa de Governo.
Entre as propostas, que Fávaro pretende encabeçar, está à verticalização da economia e o crescimento do agronegócio no Estado de forma sustentável.