CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO
Apesar de afirmar publicamente que ainda não decidiu se buscará a reeleição, o governador Pedro Taques (PSDB) tem dado sinais de que já articula o projeto de recondução ao cargo.
Em evento de entrega de computadores para a rede de regulação dos municípios, com a presença de cerca de 20 prefeitos, na quinta-feira (17), Taques declarou ter orgulho de ser político e que não desistirá de seguir no caminho em que está.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
O chefe do Executivo lembrou que passou 15 anos como procurador da República e que atua há oito anos como político, sendo quatro, como senador, e o restante no comando do Estado.
“Eu tenho orgulho de ser político, mas ser político, hoje, no Brasil ou ser amigo de politico, você está no mínimo ferrado. Porque se você faz, você está errado, se não faz, está errado. Infelizmente, o Brasil vive momentos estranhos, difíceis, momentos em que nós políticos somos julgados e condenados sem nos chamar ao devido processo legal”, afirmou o governador.
“Mas, quero dizer aos prefeitos e vereadores, eu não vou desistir. Sabem por que não vou desistir? Porque nós temos um caminho e quem tem um caminho sabe onde quer chegar. Nós temos um caminho e não desistiremos”, completou Taques.
“Mas, quero dizer aos prefeitos e vereadores, eu não vou desistir. Sabem por que não vou desistir? Porque nós temos um caminho e quem tem um caminho sabe onde quer chegar. Nós temos um caminho e não desistiremos”, completou Taques.
Esta semana, o deputado estadual Max Russi (PSB) informou que Taques deve formar coligação com pelo menos dez partidos em torno do projeto de reeleição. As conversas com os partidos estão sendo tocadas pelo secretário de Governo, Domingos Sávio.
“Por enquanto, existem tendências, mas acho que o governador terá cerca de 10 partidos, pelas conversas que estão sendo conduzidas”, disse Russi.
O PP é uma das siglas que vem se aproximando do governador, já que o presidente do Diretório de Cuiabá, Demilson Nogueira, foi nomeado para comandar o Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat).
“Quando o presidente do diretório de Cuiabá aceita um cargo importante no Estado, acredito que abre uma boa conversação para o PP estar junto com o governador nas próximas eleições”, considerou o deputado.
Também devem estar junto com Taques, o PSB, comandado pelo próprio Russi, e o PPS, que passou para o comando do ex-secretário de Educação, Marco Marrafon, além do PSDB, que ainda busca fortalecer o projeto de reeleição internamente.
O número de partidos é quase o mesmo que esteve na eleição de 2014, quando Taques se elegeu governador. Na ocasião, o chefe do Executivo estava no PDT e teve 12 siglas na sua coligação.
Apoiaram Taques, o PP, que tinha o ex-vice-governador Carlos Fávaro, mas que está atualmente no PSD e não deve se unir ao governador, além do DEM, PSB, PPS, PTB, PV, PRP, PRB, PSC, PSDC, PPL e PSDB.
O DEM ainda não definiu qual lado seguirá. Uma parte das lideranças da sigla defende a formação de chapa majoritária, encabeçada pelo ex-prefeito Mauro Mendes (DEM). No entanto, o ex-gestor não decidiu se enfrentará Taques nas urnas e a sigla aguarda até o dia 30 de maio.
benedito costa 18/05/2018
Tenho que concordar com a opinião do Governador. Hoje ser amigo de político é ser ser amigo da onça.
Fernando 18/05/2018
Já tá com discursinho de quem fez coisa errada...
2 comentários