RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
O governador Mauro Mendes (DEM) considerou estranha a cobrança que está sendo feita pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), de R$ 56 milhões, referente a repasses atrasados do Estado para a Saúde de Cuiabá.
Ele disse que o prefeito deveria ter mostrado a mesma disposição, que tem demostrado agora, e ter feito a mesma exigência ao ex-governador Pedro Taques (PSDB), já que, segundo o democrata, as dívidas são oriundas da gestão tucana.
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Mauro ressaltou que o déficit do Governo ao município ocorre desde a gestão Taques e ressaltou que, desde que assumiu o comando do Palácio Paiaguás, não deve nenhum mês a Saúde do município.
“Acho que essa disposição que ele está mostrando devia ter mostrado para aquele que fez a dívida. É estranho ele cobrar de nós que estamos pagando literalmente em dia, município de Cuiabá, não devemos nenhum único mês sequer ao município de Cuiabá e ele nunca veio a público cobrar aqueles que ficaram devendo”, disse Mauro.
“Acho que essa disposição que ele está mostrando devia ter mostrado para aquele que fez a dívida. É estranho ele cobrar de nós que estamos pagando literalmente em dia, município de Cuiabá, não devemos nenhum único mês sequer ao município de Cuiabá e ele nunca veio a público cobrar aqueles que ficaram devendo”, disse durante conversa com a imprensa no lançamento da campanha Outubro Rosa no Hospital Estadual Santa Casa, na segunda-feira (30).
“Então, isso mostra o mínimo de dissidia dele uma irresponsabilidade. Ele deveria ter cobrado insistentemente aqueles que atrasaram ao município de Cuiabá, inclusive uma parte dessa dívida é da minha época quando eu era prefeito da cidade”, acrescentou.
O governador já disse que o Estado reconhece apenas R$ 39 milhões do débito cobrado pelo prefeito de R$ 56 milhões. Ele comentou que a dívida será pago, mas, por enquanto, não há previsão.
“A dívida sempre existiu. Peguei a prefeitura, o governo do Estado de Mato Grosso tinha 11 meses de atraso na Atenção Básica. Peguei o município com R$ 3,5 bilhões de restos a pagar isso já foi amplamente divulgado então óbvio que isso será pago na medida do caixa e das prioridades do governo do Estado de Mato Grosso”, disse.
A dívida está sendo o principal estopim entre as trocas de farpas entre Mauro e Emanuel nos últimos dias. Emanuel falou que vai cobrar do Estado cada centavo e que inicialmente quer que o governo pague os R$ 39 milhões, já reconhecidos, e depois negocie os R$ 16 milhões.