MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO
O governador eleito Mauro Mendes (DEM) declarou que irá analisar todos os contratos e licitações assinados pelo governador Pedro Taques (PSDB) em seus últimos três meses no cargo. O democrata disse que existe a possibilidade de revisão e alteração em qualquer medida assinada neste período por Taques.
A ação foi anunciada com o objetivo de economizar e dar eficiência aos serviços prestados, de acordo com Mauro. As informações constam em um pronunciamento em vídeo feito pelo governador eleito.
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"Iremos analisar todas as decisões tomadas nos últimos 90 dias da atual gestão, avaliando possíveis revisões ou alterações, especialmente no que tange a contratos e licitações”, disse ele no pronunciamento.
"Uma administração séria precisa estar voltada para aquilo que melhor atende ao interesse público. E é pautado nesse compromisso que iremos analisar todas as decisões tomadas nos últimos 90 dias da atual gestão, avaliando possíveis revisões ou alterações, especialmente no que tange a contratos e licitações”, disse ele no pronunciamento.
Mauro vem anunciando diversas medidas para cortar gastos. A intenção é economizar recursos e tentar tirar o Estado da atual crise financeira. “Vamos aplicar as soluções mais econômicas e eficientes para melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo Estado ao povo de Mato Grosso", declarou o democrata.
Desde que foi eleito, Mauro Mendes já anunciou a redução de 24 para 15 secretarias no Estado e também o corte de três mil cargos comissionados, contratados e de função gratificada. Esta medida teria um impacto de R$ 150 milhões por ano, segundo o democrata. Ainda foi anunciada a volta do expediente normal de oito horas para os servidores públicos.
Histórico
O ex-governador Silval Barbosa adotou diversas medidas nos últimos meses de sua gestão que acabaram impactando o atual governo. O tucano, aliás, reclamou durante todo o sua gestão dos efeitos de leis de carreiras, cargos e salários aprovados no final de 2014, antes que ele assumisse o cargo em janeiro de 2015. Naquele período, também foram aprovados diversos incentivos fiscais, que em boa parte acabaram sendo questionados pela Controladoria Geral do Estado e pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Veja o vídeo:
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