RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
O ex-governador e atual senador Jayme Campos (DEM) afirmou que o Governo de Jair Bolsonaro (PSL) já vive um momento de paralisa e começa a atrasar pagamentos à empresas responsáveis por construções de Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) e de casas populares.
A declaração ocorreu na última quarta-feira (14) após inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
“O que se percebe é que a nossa economia está em queda livre pela própria receita do Governo Federal. O que temos que ver agora é uma agenda proativa para saber o que queremos para os próximos quatro anos. Ninguém pode desconhecer que há uma paralisia generalizada no Governo Federal, aja vista que até os recursos previstos e assinados para construir mais de três mil creches no Brasil (as empresas) estão sem receber há quatro meses. Iniciou as obras, as prefeituras deram as contrapartidas, mas o Governo Federal não deixou liberar. Casas populares na mesma situação”, revelou Jayme.
“Torço para que não aja nenhum corte na Educação, na Saúde e nem naqueles serviços que são importantes. Espero que esse quesito seja revisto em no máximo 90 dias para que a população tenha retorno e os institutos federais tenham meios para as pesquisas e fazer educação de boa qualidade”
Segundo o democrata, o não pagamento dos contratos firmados com as construtoras pode quebrar o mercado e, naturalmente, “parte do setor, os empresários. Por outro lado, temos alguns milhões de desempregados por falta de priorização de emprego e renda”.
O senador também criticou o fato de Bolsonaro condicionar tudo à Reforma da Previdência e o bloqueio de quase 25% nos repasses para universidades e institutos federais.
“O governo precisa ter uma posição mais clara em relação as suas prioridades. Lamentavelmente, esse corte é muito tendencioso. Eu espero diante do fato, que tudo está hoje em cima da reforma da previdência que vai ser aprovada, é obvio que terá um debate muito amplo”, argumentou.
“Torço para que não haja nenhum corte na Educação, na Saúde e nem naqueles serviços que são importantes. Espero que esse quesito seja revisto em no máximo 90 dias para que a população tenha retorno e os institutos federais tenham meios para as pesquisas e fazer educação de boa qualidade”, acrescentou.
Leia também:
Jayme: ‘VG está a todo vapor e tirando essa pecha de cidade dormitório’
Governo pode contingenciar recursos da Unemat em corte de gastos