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Cuiabá, 10 de Fevereiro de 2025
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01 de Agosto de 2018, 18h:29 - A | A

PODERES / VEJA NOMES

Janaina conta com 8 assinaturas para instalar CPI dos Grampos

A emedebista diz que se os deputados que compõem a base governista quiserem assinar o requerimento, serão bem-vindos, mas diz que "não haverá acordão para investigar após as eleições".

MIKHAIL FAVALESSA
DA REPORTAGEM



A deputada estadual Janaina Riva (MDB), líder do bloco de oposição ao Governo na Assembleia Legislativa, afirmou que vai apresentar o requerimento para abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito que deve investigar interceptações telefônicas ilegais em Mato Grosso, a chamada CPI dos Grampos, na próxima semana. Ela garante que já conta com o apoio de oito deputados. 

"Nós vamos colher as assinaturas necessárias. Se a base do Governo quiser assinar será bem-vinda, mas sem acordo. Se quiserem vir, vão vir para compor e não para fazer acordo para votar depois de eleição. Até porque votar depois de eleição, na minha opinião, é mais eleitoreiro do que dizer que apreciar agora a CPI é eleitoreiro", afirmou Janaina.

A parlamentar disse que prefere não citar os nomes dos colegas que já afirmaram que vão assinar o requerimento de abertura para que eles não cedam à pressão e mudem de ideia.

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Janaina rejeita a ideia de que a instalação da CPI durante o período eleitoral seja uma ação "eleitoreira".

"Se está onerando o bolso do contribuinte, não vejo porque a Assembleia não trabalhar e desempenhar aqui o seu papel que é fiscalizar o Executivo. Acredito que a CPI dos Grampos faz parte disso. Não só o Executivo, mas estamos falando de outros poderes e instituições que vão ser investigados na CPI dos Grampos. Vai ser ampla", garante Janaina.

A emedebista diz que se os deputados que compõem a base governista quiserem assinar o requerimento, serão bem-vindos, mas diz que "não haverá acordão para investigar após as eleições".

"Nós vamos colher as assinaturas necessárias. Se a base do Governo quiser assinar será bem-vinda, mas sem acordo. Se quiserem vir, vão vir para compor e não para fazer acordo para votar depois de eleição. Até porque votar depois de eleição, na minha opinião, é mais eleitoreiro do que dizer que apreciar agora a CPI é eleitoreiro", afirmou.

A criação da CPI ganhou força desde o último sábado (28), quando o cabo Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior, operador dos grampos, citou Taques e o ex-secretário-chefe da Casa Civil Paulo Taques como os responsáveis pelo esquema.

O cabo acabou de fazer a confissão. Se tiver interesse em investigar, vamos investigar agora, porque já deveria ter feito há um ano e agora não estariam dizendo que seria eleitoreira.

O esquema teria sido feito utilizando a chamada “barriga de aluguel”, quando números de pessoas comuns são incluídos em pedidos de interceptação telefônica para investigação de crimes. Neste caso, os números da deputada e de outras pessoas como o advogado eleitoral José do Patrocínio, do jornalista e ex-candidato ao Governo José Marcondes “Muvuca”, do desembargador aposentado José Ferreira Leite, entre outros, foram grampeados em uma investigação de tráfico de drogas.

Quando o caso veio à tona, em março de 2017, um pedido de abertura de CPI chegou a circular na Assembleia, mas a oposição não conseguiu reunir as assinaturas necessárias para abertura da investigação. 

Vão assinar o pedido de abertura da CPI dos Grampos:

Zeca Viana

Janaína Riva

Valdir Barranco

Allan Kardec

Dilmar Dal Bosco

Silvano Amaral

Zé Domingos

Romoaldo Júnior 

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