RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
Alvo de mandado de busca e apreensão, da Operação 'Rota Final', da Delegacia Fazendária (Defaz), o ex-presidente da Agência Estadual de Serviços Públicos (Ager), Eduardo Moura declarou, na manhã desta quarta-feira (25), que estranha o fato de estar sendo investigado, já que as supostas fraudes em concessão de linhas de transporte intermunicipal não teriam ocorrido em sua gestão e sim no Governo de Silval Barbosa.
Eduardo Moura chegou a apontar que o envolvimento de seu nome na investigação possa ser uma forma de retaliação política, por ter assinado um manifesto contra a reeleição do governador Pedro Taques (PSDB).
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“Até onde eu sei, esse contrato é contrato que prorrogou as concessões de transporte. Alega-se que o ex-governador Silval Barbosa teria recebido R$ 6 milhões de reais. Quando o governador Pedro Taques (PSDB) assumiu, em agosto de 2015, esse decreto foi revogado, portanto, não foram prorrogadas as concessões. Iniciou-se o processo, que já aconteceu o primeiro, e está acontecendo o segundo, leilão de concessões de transporte intermunicipal. Eu assumi a Ager em 2016. Durante minha gestão não dei nenhuma concessão, pelo contrário, cortei algumas. Então eu não entendo o que eu estou fazendo nesse processo”, argumentou à imprensa, quando chegava à sede da Defaz.
"Eu assumi a Ager em 2016. Durante minha gestão não dei nenhuma concessão, pelo contrário, cortei algumas. Então eu não entendo o que eu estou fazendo nesse processo”, argumentou Eduardo Moura.
A delegada Maria Alice explicou que, por ter mandado de busca e apreensão de seu aparelho celular, Eduardo Moura, que não estava em casa quando os agentes da Defaz estiveram lá, compareceu à dlegacia para entregar o aparelho telefônico.
Eduardo Moura disse que estava em São Paulo, embarcando para Cuiabá, quando soube do pedido de apreensão de seu celular e foi do aeroporto direto para a Defaz entregar o aparelho.
O ex-presidente da Ager, assim como os demais alvos de mandado de busca e apreensão serão ouvidos somente após a análise de documentos apreendidos na operação.
A operação
A ação também teve como alvos as empresas Viação Xavante e Verde Transportes.
O advogado Paulo Fabrinny confirmou à imprensa que foi cumprido mandado de prisão temporária, contra Júlio César Sales, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário e Passageiros de Mato Grosso (Sintromat).
Também foram levados para a sede da Defaz, o empresário Éder Augusto Pinheiro, dono da empresa Verde Transportes e o diretor administrativo e financeiro da empresa, Max Willian de Barros Lima.
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MARIA TAQUARA 25/04/2018
e daí que foi na gestão passada? mudou o governo e o crime desaparece? não vem com essa tiozão
JEFERSON MATOS 25/04/2018
É assim que funciona. Tu faz oposição a um governo tirânico, sofre as consequências.
NETO 25/04/2018
assinou manifesto ontem...hoje mandaram prende-lo. tá viajando na maionese esse eduardo moura.
iracildo 25/04/2018
Quem era aliado de Pedrita até poucos dias atrás e assinou o manifesto, agora serão perseguidos, isso é o jeito de governar, agora aguentem as consequências, é só o começo
4 comentários