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Cuiabá, 23 de Maio de 2025
23 de Maio de 2025

23 de Maio de 2025, 08h:37 - A | A

PODERES / FAZUELI

Empresários criticam governo por alta do IOF: 'Deveria aprender com Milei'

Para Flávio Rocha, da Riachuelo, fórmula de elevar imposto 'já foi testada e reprovada'; Ometto, da Cosan, prevê impacto na inflação

Joana Cunha
FOLHA DE S. PAULO



A decisão do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de elevar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) desagradou ao empresariado, que levanta preocupações com encarecimento do crédito, inflação e manutenção dos juros altos.

O presidente do conselho de administração da Cosan, Rubens Ometto, que já fez outras queixas públicas contra as medidas do governo para elevar a arrecadação, voltou a criticar. Ele prevê impacto na inflação. "Vai aumentar o custo do dinheiro. Está difícil", diz.

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A elevação do imposto para impulsionar a arrecadação e ajudar no cumprimento das metas fiscais atinge o crédito destinado às empresas e faz ajustes na tributação do IOF de outras operações, como seguros e câmbio. A medida exclui a contratação de crédito por pessoas físicas.

A Receita Federal prevê arrecadação de R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 40,1 bilhões em 2026. A medida foi anunciada nesta quinta-feira (22) junto com o congelamento de despesas do Orçamento da União.

Para Flávio Rocha, presidente do conselho da Riachuelo, a fórmula adotada pelo governo "já foi testada e reprovada reiteradas vezes". "É uma explosão de arrecadação insuficiente para uma expansão assustadora do gasto público e não tem como dar certo". Leia mais na Folha.

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