Emanuel diz que afastamento foi “maior injustiça da história política de MT”

Luiz Alves/Secom

Emanuel foi afastado da função no dia 19 de outubro

EUZIANY TEODORO
CAMILLA ZENI

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), comentou sobre seu afastamento da chefia do Executivo, que durou 38 dias. Segundo ele, “esse sequestro de mandato representa a maior injustiça política da história de Cuiabá e de Mato Grosso”.

Emanuel foi afastado da função no dia 19 de outubro, devido à investigação sobre contratações irregulares de servidores temporários na Secretaria Municipal de Saúde.

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Segundo o prefeito, o Judiciário foi induzido ao erro. “Todo lugar do Brasil o pessoal pergunta porque afastaram o prefeito da Capital. Induziram o Judiciário ao erro e essa injustiça se repara com Justiça. Vai chegar o momento oportuno”.

Emanuel foi reconduzido ao cargo no dia 26 de novembro, após conseguir decisão favorável da Justiça. Na decisão, o desembargador Luiz Ferreira da Silva entendeu que o objetivo do Ministério Público Estadual, com o afastamento, era de completar as investigações sem interferências, o que foi feito. Além disso, que o objeto da investigação, a contratação de 259 servidores temporários para a Saúde para conchavo político, teria sido resolvido, uma vez que a Prefeitura determinou a exoneração dos profissionais.

“Vai ser esclarecido à população, tanto em relação a mim, quanto à minha esposa e minha família. Foi um absurdo. Se vocês pararem pra perceber: tem corrupção? Não. Tem desvio de dinheiro? Não. Tem servidor fantasma? Não. Tem sobrepreço? Não. Tem superfaturamento? Não. Então vai ser esclarecido”, concluiu.