RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
A aproximadamente seis meses da votação que vai decidir as eleições gerais de 2018, o analista político Onofre Ribeiro avaliou que o cenário já demonstra que os protagonistas do pleito deste ano serão os ‘partidinhos’.
“Nessas eleições teremos muitos candidatos de ‘partidinhos’ com algumas ideias na cabeça e poucos candidatos consistentes, ou seja, vamos ter um fatiamento no ambiente eleitoral do ano que vem”, observou Onofre Ribeiro.
Onofre minimiza, afirmando que o momento pré-eleitoral ainda é uma página em branco porque não é possível saber o que se passa na cabeça do cidadão mato-grossense, mas ao mesmo tempo, destaca que haverá uma eleição com poucos candidatos consistentes.
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“Nessas eleições teremos muitos candidatos de ‘partidinhos’ com algumas ideias na cabeça e poucos candidatos consistentes, ou seja, vamos ter um fatiamento no ambiente eleitoral do ano que vem”, observou.
O analista acredita que o governador Pedro Taques (PSDB) – mesmo com todo desgaste sofrido devido a atrasos nos salários dos servidores, falta de repasses aos poderes, dívidas com emendas parlamentares – continua sendo o favorito para vencer as eleições deste ano.
“Taques é o único que pode atrapalhar [sua reeleição]. Teremos uma candidatura do Wellington [Fagundes] ou José Medeiros. Já o Mauro [Mendes] deve permanecer com o Taques, então outra candidatura não será tão forte quanto a dele. Mauro só disputa se o Taques arrumar briga”, explicou.
Onofre afirmou que Taques, atualmente, é um legislador mal-humorado e, nesse ponto, precisa mudar, se tornar um agregador.
“Taques precisa ser mais coerente, menos agressivo e mais conciliador porque político tem que ser assim. No entanto, ele [Pedro Taques] não perde a oportunidade de fazer um discurso e encher de recadinho e isso desagrega”, classificou o analista político.
Para Onofre, as chances de Taques aumentaram muito depois que a Assembleia Legislativa aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o crescimento das despesas primárias (gasto com folha e custeio) do Estado aos índices da inflação pelos próximos cinco anos.
Com a PEC, o Governo do Estado conseguiu a aprovação de um projeto que renegocia a dívida de R$ 2,1 bilhões com a União e, com isso, o Estado terá um alívio financeiro de R$ 1,3 bilhão em dez anos.
“Com a PEC, ele [Pedro Taques] resolveu a questão dos salários dos servidores e sai do sufoco que passou este ano. Ele também equalizou o pagamento da RGA [Revisão Geral Anual]”, garantiu o Onofre Ribeiro.
Davi 01/01/2018
Exatamente, uma eleição de partidinhos, o próprio Taques deve sair pelo PPS porque não possui apoio sequer dos correligionários diante de sua desastrada administração.
Servidor Público CONCURSADO 01/01/2018
Analista político kkkkkkkk Balbaciou que Taques iria ganhar de WO e ganhou o apelido de Zé capivara... o que tem de fakes analista político surfando atrás de uma grana “achando” que forma opinião não tá escrito. Deve ser a “Crise”.
2 comentários