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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
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14 de Novembro de 2018, 07h:00 - A | A

PODERES / GOVERNO ELEITO

Cortes trarão economia de R$ 150 milhões ao Estado; outras medidas serão anunciadas

A equipe de transição analisa a redução de autarquias e de empresas estaduais.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



O governador eleito Mauro Mendes (DEM) disse que a primeira medida de reduzir nove secretárias e cortar 3 mil cargos comissionados trará aos cofres públicos uma economia anual de R$ 150 milhões. Além disso, o democrata não descartou outras ações administrativas mais duras para equilibrar as contas do Poder Executivo.

Segundo Mendes, a cada dia que compreende a situação financeira do Estado encontra surpresas negativas e, por isso, outros cortes serão feitos. Agora, a equipe de transição analisa redução de autarquias e empresas estaduais.

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"O próximo passo serão as empresas e autarquias do Estado. São 20 e vamos ver no final o que poderá cortar e o que é possível cortar", disse Mauro.

“O atual secretário [de Fazenda] Rogério Gallo disse que em três anos a folha cresceu 75%. Então, tudo que arrecada no mês não paga as contas, todo mês fica em entorno de R$ 80 a 100 milhões que fica de conta para trás e vai mês após mês acumulando isso. Não tem jeito, terá que cortar. Esse foi o primeiro anuncio de corte, vamos ter que fazer outros mais, vamos ter que cortar tudo que for possível e imaginável, e trabalhar muito também para aumentar as receitas porque o buraco é tão grande que só cortando não vamos chegar no equilíbrio”, disse em entrevista a rádio Capital FM, nesta terça-feira (13).

“O próximo passo serão as empresas e autarquias do Estado. São 20 e vamos ver no final o que poderá cortar e o que é possível cortar. Na campanha eu anunciava que era um órgão que eu conhecia pouco, mas não via o maior sentido que era o Ceasa [Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso], que não planta um pé de alface, não fez nada e não produziu nada e gasta R$ 200 mil por mês”, acrescentou.

Mendes ainda criticou a atual gestão por não colaborar com o trabalho da equipe de transição. Ele disse que recebeu poucas informações, mas que está buscando outros mecanismos como o Portal da Transparência para analisar os números do Estado.

“Recebemos poucas informações da atual administração, pedimos e já protocolamos no dia 26 um conjunto de informações que são necessárias e que estão regulamentadas pelo Tribunal de Contas para transmissão de cargo de uma administração pra outra. Além disso, pedimos outras informações e ainda estamos aguardando algumas secretarias. Poucas, por boa vontade ou talvez por dinamismo dos secretários, já começaram produzir um pouco dessas informações, mas na grande maioria nós ainda não recebemos”, frisou.

Ele ainda citou que no Estado há cerca de 500 obras paralisadas e que a maioria é devido à falta de pagamento aos fornecedores. Mauro frisou que a gestão Pedro Taques (PSDB) tem fornecedores que não recebem há mais de um ano em razão dos gastos acima da arrecadação.

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