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Cuiabá, 28 de Maio de 2024
28 de Maio de 2024

05 de Novembro de 2019, 08h:40 - A | A

PODERES / GRAMPOLÂNDIA PANTANEIRA

Coronéis afirmam que ex-governador mandou destruir provas; delegada quer ouvir Taques

Os coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Lesco já haviam reafirmado em depoimentos anteriores Pedro Taques era o ‘dono’ do esquema de escutas ilegais.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



Os coronéis Zaqueu Barbosa e Evandro Lesco reafirmaram, durante acareação, os depoimentos anteriores em que apontam envolvimento direto do ex-governador Pedro Taques (PSDB) no esquema de escutas clandestinas que ficou conhecida como Grampolândia Pantaneira.

A acareação foi realizada na segunda-feira (04), pela Polícia Civil. As declarações apontaram que a ordem para destruir provas que confirmavam o funcionamento do escritório clandestino de escutas telefônicas em Cuiabá teria partido do ex-governador. Tal escritório, segundo depoimento, era gerenciado por agentes da Secretaria de Segurança Pública.

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Ao , a delegada Ana Cristina Feldner – responsável pela investigação - afirmou que todas as pessoas envolvidas no inquérito policial serão ouvidas pela força-tarefa montada pela Polícia Civil, porém, Taques deve ser ouvido brevemente após as citações.

RepórterMT

ana cristina feldner.jpg

Delegada Feldner comanda as investigações.

“Todas as pessoas serão ouvidas. Mas ele [Taques] será ouvido quanto antes, isso não vai tardar muito”, confirma a delegada.

A defesa de Taques pediu acesso aos depoimentos para que pudesse se manifestar sobre o fato.
Ainda na acareação, o coronel Airton Siqueira ficou em silêncio. Ele era comandante do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), onde a sargento Andrea estaria lotada e deveria prestar serviço, porém, teria atuado no escritório de escutas clandestinas.

RepórterMT/Reprodução

Airton Siqueira, Evandro Lesco e Zaqueu Barbosa

Airton Siqueira, Evandro Lesco e Zaqueu Barbosa passaram por acareação.

Tais informações foram compartilhadas com o Judiciário. O pedido de compartilhamento de provas também foi feito à 11ª Vara de Justiça Militar, que acompanha o caso.
O esquema de escutas clandestinas teria surgido em 2014. Advogados, jornalistas, políticos e outras personalidades foram ‘grampeadas’ ilegalmente. A intenção seria obter vantagem política com acesso a informações privilegiadas.

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