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Cuiabá, 07 de Maio de 2025
07 de Maio de 2025

13 de Maio de 2024, 07h:00 - A | A

PODERES / CÂMARA DE VEREADORES

Comissão Processante convoca Emanuel e ex-secretários suspeitos de desvios

Emanuel é apontado pelo Ministério Público do Estado (MPE) como chefe de uma organização criminosa que teria se instalado na Secretaria de Saúde

RENAN MARCEL
DO REPÓRTER MT



A Comissão Processante da Câmara de Cuiabá convocou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para depor sobre as suspeitas de irregularidades na Saúde. A oitiva deve ser realizada no dia 22, caso o prefeito compareça, uma vez que ele tem a prerrogativa de não ir.

Também serão interrogados os ex-secretário-adjunto de Saúde de Cuiabá, Milton Corrêa da Costa Neto, o ex-secretário de Saúde Célio Rodrigues e a servidora da Saúde Hellen Cristina da Silva. As oitivas desses estão previstas para começarem na segunda-feira (13).

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A investigação no Legislativo pode levar à cassação de Emanuel em seu último ano de mandato.  

Os interrogatórios já deveriam ter começado, mas os trabalhos da comissão foram adiados depois que a vereadora Edna Sampaio (PT) anunciou que iria deixar o grupo de trabalho, porque os colegas teriam a intenção de livrar o prefeito.

Conforme o cronograma da comissão, na quarta-feira (15), serão ouvidos Luís Antônio Possas, advogado e ex-secretário de Saúde, e  a ex-adjunta da Saúde Dalila Roque Ribeiro.
 
Os advogados do prefeito Lucas Beressa e Matteus Beresa serão ouvidos na sexta (17). O ex-secretário-adjunto de Gestão na Saúde de Cuiabá, Gilmar Souza Cardoso, e o diretor da Secretaria de Saúde Sanitária, Benedito Oscar Fernandes de Campo também estão na lista dos interrogados da semana seguinte.

A comissão foi instalada em março a partir do pedido do vereador Fellipe Correa (Cidadania). Naquela época, o prefeito tinha acabado de ser afastado do cargo e reconduzido logo depois, por força de decisão judicial.

Emanuel é apontado pelo Ministério Público do Estado (MPE) como chefe de uma organização criminosa que teria se instalado na Secretaria de Saúde para contratar empresas fantasmas e pagar por serviços que não eram prestados, surrupiando assim os cofres da Prefeitura. Além disso, ainda pesou contra o prefeito as  19 operações policiais enfrentadas pela sua gestão ao longo dos anos. Os ex-secretários e agentes citados teriam envolvimento nesses esquemas. 

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