CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO
Ao tomar posse como presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), nesta quarta-feira (20), Campos Neto afirmou que vai reforçar a fiscalização das contas, ações e programas dos municípios de Mato Grosso.
“Vamos seguir o planejamento estratégico do tribunal, buscar parcerias com outros órgãos e melhorar o controle externo, garantindo uma fiscalização maior e mais efetiva dos municípios”, disse o presidente.
“Vamos seguir o planejamento estratégico do tribunal, buscar parcerias com outros órgãos e melhorar o controle externo, garantindo uma fiscalização maior e mais efetiva dos municípios”, disse o presidente.
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O presidente do TCE assegurou que vai trabalhar para melhorar cada vez mais a imagem da instituição, abalada com o afastamento de cinco conselheiros, em setembro. À época, ele assumiu a gestão do TCE, interinamente, sendo efetivado na função após eleição.
Os conselheiros Antonio Joaquim, José Carlos Novelli, Waldir Teis, Sérgio Ricardo e Valter Albano foram afastados por determinação do ministro do STF, Luiz Fux, no dia 14 de setembro, durante a deflagração da Operação Malebolge.
Eles foram acusados, conforme a delação do ex-governador Silval Barbosa, de cobrar R$ 53 milhões em propina para não atrapalhar o andamento das obras da Copa e do programa de asfaltamento MT Integrado.
O Ministério Público Federal (MPF) ainda apontou que eles teriam supostamente cobrado valores ilícitos para aprovar as contas da gestão do ex-governador. O dinheiro da propina seria oriundo da desapropriação da área do bairro Jardim Renascer.
“Com muito trabalho vamos mostrar que o Tribunal é capaz de superar qualquer crise”, concluiu o presidente.
Segundo ele, o trabalho junto aos municípios ficará sob responsabilidade do vice-presidente, Luiz Henrique Lima.
“Também trabalharemos a questão da prevenção, ou seja, quando irregularidades forem detectadas de forma inicial, os gestores serão chamados e orientados a sanar esses problemas”, explicou.
Campos Neto comentou não ver crise junto ao Executivo estadual, mesmo com os atrasos no repasse do duodécimo aos poderes. No total, a dívida do Estado alcança o valor de R$ 350 milhões, em 2017.
“Vamos aguardar, pois é preciso paciência, uma vez que o Estado está em dificuldades financeiras. Com a vinda do FEX [Fundo de Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações], acredito que vai dar tudo certo”, pontuou.
Márcio 21/12/2017
Campos Neto o único que se opôs à investigação de sonegação das exportações do agronegócio por isso ainda está no cargo. TCE marionete!
Victor 21/12/2017
Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado navegavam em mares calmos até decidirem fiscalizar as sonegações fiscais da exportação de commodities. Cuidado Campos Neto porque eles mandam em MT e se alguém interfere em seus interesses é perseguido, afastado do cargo, enfim... Abra o olho!
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