RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
Antes de sair de férias por um mês, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB) afirmou que faltam provas e por isso, a Comissão de Ética ainda não tem condições de começar o próximo ano investigando os deputados acusados na delação do ex-governador Silval Barbosa (sem partido) de receber propina durante a gestão passadas.
“Existe uma delação e isso não quer dizer que tenha somente verdade. Existe gravação, mas existem várias versões e a Polícia Federal, o Supremo e o Ministério Público estão investigando isso. Então, a nossa decisão é de aguardar e ver o que irá acontecer", declarou o presidente Eduardo Botelho.
“Existe uma delação e isso não quer dizer que tenha somente verdade. Existe gravação, mas existem várias versões e a Polícia Federal, o Supremo e o Ministério Público estão investigando isso. Então, a nossa decisão é de aguardar e ver o que irá acontecer. A hora que chegar algo para nós a Casa tomará providência”, argumentou.
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Em novembro, o Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania (Ong Moral) pediu investigação contra os deputados estaduais que foram citados na delação do ex-governador Silval Barbosa e alvos da Operação Malebolge, da Polícia Federal, no entanto o requerimento deve ser arquivado.
Ao todo, 15 deputados no atual mandato foram citados na delação de Silval. O ex-governador afirmou que receberam propina os deputadols: Guilherme Maluf (PSDB), José Domingos Fraga (PSD), Mauro Savi (PSB), Sebastião Rezende (PSC), Pedro Satélite (PSD), Gilmar Fabris (PSD), Romoaldo Júnior (PMDB), Baiano Filho (PMDB) e Dilmar Dal Bosco (DEM).
Alguns foram filmados recebendo dinheiro das mãos de Silvio Corrêa, que era chefe de Gabinete de Silval. A acusação é de que os valores seriam para apoiar ações da gestão passada. Domingos Fraga aparece ao lado do atual deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), enchendo uma caixa com dinheiro. Já Fabris, foi flagrado reclamando do valor repassado por Silvio.
O deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), foi acusado de negociar propina para conseguir a concessão da rodovia estadual MT-130, para a instalação de pedágio. Adalto de Freitas, o Daltinho (SD), foi citado como chantagista por Silval. Segundo o ex-governador, ele teria gravado uma conversa em que parlamentares acertavam a cobrança de propina.
Já os deputados Wagner Ramos (PSD), Silvano Amaral (PMDB) e Oscar Bezerra (PSB) teriam supostamente cobrado valores para que Silval não fosse envolvido na investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa do Mundo.
Oito dos parlamentares delatados: Bezerra, Fabris, Fraga, Nininho, Baiano, Silvano e Ramos, tiveram os gabinetes na Assembleia e residências vasculhados pela Polícia Federal em setembro, na deflagração da Operação Malebolge.
Cleber 21/12/2017
E os trabalhos na casa não podem parar, só poderão ser afastados assim que tiver o substituto, ou seja os suplentes.
ueb 21/12/2017
Vai tomar providencias, igual a que vocês tomarão com Gilmar Fabris...
2 comentários