Cargo de vice pode "cair no colo" de Onofre, Pinheiro ou João Emanuel

Já começa "rachada" a administração de Mauro Mendes (PSB) na prefeitura de Cuiabá. Eleito com larga margem sobre o petista Lúdio Cabral, e com discurso de mordernização da gestão, Mauro, mostra que, de política, ainda precisa aprender um bocado. Ao confiar em João Malheiros (PR) para ser o vice, abrindo mão de nomes sem desgaste como o de Francisco Vuolo, Mendes deu um tiro no pé ao não ouvir as vozes que o alertavam sobre a conduta nada republicana do "republicano".

Malheiros promoveu, antes de sair para vice, uma enxurrada de dinheiro, via Secretaria de Cultura do Estado, para "eventos culturais" e, fritou o colega Vuolo para ser, na marra, o vice de chapa. Mauro não deu ouvidos, mem mesmo à própria intuição que, talvez,  tenha lhe dito, ao pé do ouvido, algo como "caia fora deste...caia fora deste..."

O efeito disso é que, a partir de janeiro, Cuiabá vai ter o presidente da Câmara como vice-prefeito, que vai assumir o comando do Alencastro nas ausências de Mendes. O problema é que os possíveis vices, que brigam pela presidência da Câmara, são: Júlio Pinheiro (PDT), desgastado após inúmeros escândalos na Casa dos Horrores e os novatos, Onofre Júnior (PSB) , que talvez represente o novo, já que nunca ocupou cargos e e João Emanuel (PSD), que já foi secretário de Habitação de Galindo e teve o nome envolvido no escândalo do superfaturamento da obra de reforma da Câmara. Agora é aquela sinuca de bico: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. 

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