DA REDAÇÃO
A defesa do cabo Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior pediu ao juiz Murilo Moura Mesquita, da 11ª Vara da Justiça Militar, para que ele seja ouvido novamente no processo que apura a participação de policiais militares no caso conhecido como “Grampolândia Pantaneira”.
A alegação é de que ele estava exausto e isso pode ter prejudicado o depoimento dele, já que ao todo a audiência sonre o caso teve a duração de 15 horas.
Em seu primeiro depoimento, o cabo confessou ter operado os grampos e afirmou que o governador Pedro Taques (PSDB) e o ex-secretário Paulo Taques seriam os “donos” das interceptações telefônicas ilegais.
A defesa também insistiu nas oitivas do governador e do ex-secretário, além de pedir a quebra do sigilo telefônico de Paulo Taques. O juiz Murilo Mesquita irá julgar se os pedidos podem ser atendidos ou não.
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