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Cuiabá, 08 de Setembro de 2025
08 de Setembro de 2025

08 de Setembro de 2025, 15h:52 - A | A

OPINIÃO / DIOGO CORRÊA

Soft Face: Naturalidade e saúde da pele superam contornos exagerados

DIOGO TADEU ALVES CORRÊA



Nos últimos anos, a dermatologia estética passou por uma transformação significativa, refletindo uma mudança no olhar das pacientes e dos profissionais para os conceitos de beleza e rejuvenescimento. Se antes a tendência era buscar contornos marcados, preenchimentos volumosos e alterações visíveis da anatomia facial, hoje a prioridade é a naturalidade. Esse movimento, conhecido como Soft Face, vem ganhando força e já se consolida como uma das maiores tendências globais na estética.

O Soft Face não se trata apenas de uma técnica, mas de uma filosofia que valoriza a essência do rosto de cada pessoa. O objetivo não é transformar, mas realçar a beleza natural, respeitando as proporções individuais e investindo em qualidade de pele, equilíbrio e frescor. Assim, a estética deixa de ser sinônimo de mudanças radicais e passa a caminhar lado a lado com a preservação da identidade facial.

Para alcançar esse resultado, o Soft Face combina tecnologias regenerativas e procedimentos sutis, como bioestimuladores de colágeno, skin boosters, exossomos, lasers e terapias de luz, que têm como foco melhorar a saúde cutânea. Além disso, o uso de toxina botulínica e preenchedores é mais estratégico, em doses menores, priorizando a suavização de rugas dinâmicas e a restauração discreta de volumes perdidos com o tempo. O resultado é uma pele mais viçosa, firme e com aparência saudável, sem excessos.

Essa busca pelo natural está alinhada também ao conceito de estética preventiva, que valoriza cuidados iniciados antes do surgimento das marcas mais acentuadas do envelhecimento. Mulheres a partir dos 30 anos já procuram protocolos personalizados de Soft Face, que previnem a flacidez e preservam a harmonia facial ao longo das décadas.

O impacto dessa tendência vai além da estética: ao priorizar a saúde da pele e a naturalidade, o Soft Face contribui para uma relação mais saudável com o envelhecimento e reforça a importância da autoestima como pilar de bem-estar. O exagero cede espaço para o equilíbrio, e a estética ganha um papel ainda mais humanizado.

Assim, o Soft Face não é apenas uma moda passageira, mas um reflexo de um novo ideal de beleza, em que menos é mais, e em que a pele saudável, luminosa e bem cuidada fala mais alto do que contornos artificiais.

Diogo Tadeu Alves Corrêa é médico e atua na clínica Tez.

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