LÍCIO ANTÔNIO MALHEIROS
A exacerbação do lobismo em nosso país vem ganhando contornos estratosféricos, em função de uma série de vertentes, entre as quais, uma sobressai; a sobreposição de valores individuais em detrimento dos coletivos. A palavra lobby tem origem inglesa e significa salão, hall, corredor; no Brasil, ela tem a mesma conotação, porém com grande ênfase, no meio político, tais ações costumam acontecer, nas ante-salas de hotéis e congressos, que de uma forma ou de outra, acabam influenciando em decisões importantes tomadas pelo poder público. Pegando esse gancho e, trazendo para nossa realidade, aqui a coisa não é diferente.
Está em greve, o Departamento Nacional de Trânsito (Detran-MT); se encontram em estado de greve 100 técnicos da Área Instrumental do Governo (Taigs), tendo como reivindicação principal a devolução do projeto n° 573/2013 na integra, sem modificações; paradoxalmente a tudo isso, sem fazer protestos ou greve, o governador Silval Barbosa (PMDB) já fixou dois aumentos nos subsídios para os auditores da Auditoria Geral do Estado (AGE) para o ano de 2014.
Enquanto dois Sindicatos: o primeiro, Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Estado de Mato Grosso (Sinetran/MT), tendo, como presidente Veneranda Acosta, o segundo Sindicato dos profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), tendo como presidente Edmundo César Cícero Leite, ambos entraram em rota de colisão com o Governo do Estado, buscando reivindicações justíssimas.
O primeiro sindicato do (Detran/MT), traz entre suas reivindicações, não só a questão salarial, como também a busca incessante por melhorias na infraestrutura, equipamentos tecnológicos, moveis, material de expediente, material de consumo, e principalmente respeito e condições dignas de trabalho, por se tratar de um órgão que mais arrecada no Estado.
O segundo o (Sinpaig), por sua vez de forma clara e objetiva, quer apenas a manutenção do projeto n° 573/2013 e, que o mesmo seja devolvido pelo Governador do Estado para a Assembleia Legislativa, na integra, assegurando assim, o aumento de 10%; nada mais justo, uma vez que, a disparidade entre a área instrumental, que congrega os técnicos (Taigs) e, os agentes da Área Instrumental (Aigs), com relação ao Grupo de Tributação, Arrecadação e Fiscalização (TAF), são astronômicas.
Paradoxalmente a tudo isso que foi dito, com relação à luta dos sindicatos em busca de melhorias salariais e estruturais.
Eis que, deparamos com medidas tomadas pelo Governo do Estado, que acabam, criando um verdadeiro diapasão entre o mesmo e outras categorias, a exemplo, a Auditoria Geral do Estado (AGE), que já tem afixado dois aumentos nos subsídios para os auditores da Auditoria Geral do Estado (AGE) para o ano de 2014.
Um deles entra em vigor a partir de 1° de maio de 2014. E em outubro do mesmo ano, mais 16,28% sob o valor reajustado em maio. Além disso, em março de 2012 o governo já teria concedido aumento de 20% para a referida categoria. Não estamos criando nenhum factoide, pois a informação está publicada no Diário Oficial do Estado do dia (11) segunda-feira; como também, não questionamos a legalidade das ações implementadas pelo governo do Estado, estranhamos sim, a diferença de tratamento entre as categorias postulantes a aumentos ou benefícios.
maria conceição vieira lima 20/12/2013
A Area instrumental são funcionarios, que desempanham seu trabalho com morosidade, e honestiade, digo por mim que ao longo de muitos anos venho me dedicando, trabalho amor e dedicação, desempenhos funções igual os demais funcionarios, onde faço NF, DAR, posso informações, analise de processos, cadastramento Comercio/Industria, pecuaria e Inscrição simplificada, baixas com/In. e pecuaria, CND, CND- Extraordinaria, Tafefa Aferição, pesquisa de Combustiveis incluindo no sistema, ITCD e ITCDM e outros... Agente que fica Aqui na ponta tem que rebolar no trabalho, Sou AIG, Função de Gerente Fazendaria Cuidamos de 05 municipios, não é faço, no interior Agente tem que Apreender e Apreender.
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