ALINE FRANCISCO
DA REDAÇÃO
As obras para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Cuiabá e Várzea Grande, permanecerão paradas durante os 11 dias em que os jogos da Copa do Mundo serão realizados na Capital. Os operários iniciam os trabalhos apenas no barracão da central de manutenção nesta sexta-feira (13).
De acordo com a assessoria de imprensa do Consórcio responsável pela implantação do modal, as atividades externas serão evitadas para ‘aliviar’ o trânsito nas ruas de Cuiabá e Várzea Grande. Até mesmo para garantir a mobilidade dos turistas que vão transitar pelas cidades no período da Copa.
Recentemente, o Consórcio VLT iniciou a liberação das Avenidas da FEB e João Ponce de Arruda, em Várzea Grande. A liberação aconteceu após o acordo firmado entre o Tribunal de Contas do estado (TCE) e as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande.
Neste acordo, o Consórcio também foi obrigado a retirar os tapumes que cercavam o canteiro da avenida do CPA e recolocar a grama no local, a ação tem como objetivo melhorar a aparência da cidade enquanto os turistas estiverem na Capital.
CUSTOS DO VLT
O Veículo Leve sobre Trilhos prevê duas linhas com 22 km de extensão, que liga o aeroporto ao centro e o centro a bairros da cidade. São 40 trens com capacidade para transportar 400 pessoas já foram comprados. É a obra de mobilidade urbana mais cara de Cuiabá. Ela custa em torno de R$ 1,5 bilhão. Ainda de acordo com o governador Silval Barbosa, o VLT deve começar a rodar, em parte, até o final do ano, início de 2015.
A ordem para o início da execução dos serviços do novo modal de transporte de Cuiabá, o Veículo Leve sobre Trilhos, foi dada pelo Governo do Estado no dia 21 de junho de 2012.
Para financiar os custos da implantação, o Governo do Estado de Mato Grosso assinou o contrato com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 423 milhões, que já haviam sidos aprovados para o Bus Rapid Transit (BRT) e serão redirecionados para o VLT. A segunda etapa da liberação dos recursos ocorrerá com a assinatura do contrato de R$ 727,9 milhões financiados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) por meio da CEF. O Governo de Mato Grosso entrará com o montante de R$ 110 milhões em contrapartida não financeira (valor das desapropriações).
Otaviano 13/06/2014
Quando que essa obra começou de verdade? piada!!
José Cuiabano 12/06/2014
E quando elas começaram?????????
2 comentários