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Um tiroteio ocorrido na manhã desta sexta-feira (21) em frente à sede da Polícia Civil do Rio, na Rua Gomes Freire, no Centro, deixou um morto e três baleados — um deles um policial civil. Um ex-soldado da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, que teria sido reformado por problemas psiquátricos, foi conduzido para a 5ª DP após ter danificado uma porta de blindex no Aeroporto Santos Dumont, também no Centro. Após a ocorrência ser registrada, uma algema foi aberta para ele assinar o documento.. O ex-militar então desarmou um agente do Aterro Presente e fez sete disparos.
Um homem que estava na delegacia para fazer um registro morreu baleado no local. Outro tiro feriu de raspão a barriga do policial civil identificado como Nadmar Junger, da 5ª DP. Um pedestre que passava pela Rua Gomes Freire também foi atingido. O ex-soldado fugiu do local e foi baleado na esquina da delegacia. Ainda não se sabe quem atirou nele. Os três foram levados para o Hospital Souza Aguiar, também no Centro do Rio. A cena do crime foi isolada para a perícia da Delegacia de Homicídos (DH) da Capital, que realizada no início da tarde.
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— Ele estava preso. Soube que ele conseguiu pegar a arma do policial. Aí baleou um policial e matou uma outra pessoa. Ele fugiu e tentou roubar a moto. Foi quando apareceu um policial civil e deu um tiro nele. A pessoa de quem ele roubou a moto levou um tiro também — afirma um homem que trabalha em frente à 5ª DP (Gomes Freire). Uma testemunha dos disparos confirmou que viu um homem correndo e, logo depois, ocorreram os tiros.
— Eu estava passando e vi o rapaz correndo. Na minha frente, ele abordou um motociclista. Policiais vieram atrás e começaram a atirar. E o rapaz caiu no chão e ficou lá, ferido — contou a testemunha, que não quis se identificar.
Outra diisse que ouviu mais de 20 disparos:
— Foi muito tiro. Acho que ouvi mais de 20.