VICTOR TOZO, PEDRO FILHO
R7 / RECORD TV RIO
A Polícia Civil concluiu, nesta terça-feira (19), a investigação sobre Giovanni Quintella Bezerra, preso após ser flagrado abusando sexualmente de uma grávida que estava em trabalho de parto, e indiciou o anestesista por estupro de vulnerável.
A apuração da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, revelou que Giovanni começou o estupro 50 segundos após o marido da paciente ter deixado a sala de parto do Hospital da Mulher Heloneida Studart. O ato, de acordo com a polícia, durou cerca de nove minutos.
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Ainda segundo as investigações, durante os 43 minutos do procedimento, o anestesista aplicou medicamentos de provável ação sedativa na vítima sete vezes.
A perícia realizada na gaze que foi utilizada pelo médico para limpar a mulher após o crime não atestou a presença de sêmen. No entanto, de acordo com o documento, não foi possível garantir a integridade da coleta, uma vez que o material já havia passado por diversos recipientes.
O documento foi elaborado com base nos termos de declaração de 19 testemunhas – incluindo policiais, membros do corpo técnico e médico do hospital –, da vítima e de seu marido, além do próprio acusado.
A polícia informou que o inquérito já foi encaminhado à Justiça. Além da vítima que foi filmada por profissionais da enfermagem, a Deam investiga os casos de outras cinco mulheres que foram atendidas por Giovanni e podem ter sido abusadas. Leia mais em R7