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Cuiabá, 14 de Setembro de 2025
14 de Setembro de 2025

08 de Janeiro de 2016, 08h:24 - A | A

JUDICIÁRIO / ALIADO DE SILVAL

Wellington não foi notificado, mas confirma depoimento como testemunha

Não há confirmação oficial, mas o senador foi convocado a depor no mesmo dia em que as testemunhas arroladas por Silval, e nos bastidores os comentários são de que o republicano fará a defesa peemedebista.

DA REDAÇÃO



A assessoria jurídica do senador Wellington Fagundes (PR) confirmou que o político irá depor como testemunha, entre os dias 18 de janeiro a 1° de fevereiro, no processo da “Operação Sodoma” - que investiga um suposto esquema criminoso que concedia incentivos fiscais em troca de propinas no governo Silval Barbosa (PMDB). Wellington foi convidado a depor no dia 19 de janeiro, quando outras testemunhas arroladas pelo ex-governador também devem ser ouvidas.

Segundo o setor jurídico, o senador que está em viagem ainda não foi notificado oficialmente pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, por isso não pode afirmar com precisão qual será sua partição na oitiva.

Segundo o setor jurídico, o senador que está em viagem ainda não foi notificado oficialmente pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, por isso não pode afirmar com precisão qual será sua partição na oitiva.

No processo publicado na página oficial do Judiciário não é possível saber quem arrolou Fagundes na ação, porém os comentários de bastidores são que que o republicano fará a defesa Silval Barbosa, já que Wellington sempre manteve proximidade desde a época em que o peemedebista era vice do ex-governador Blairo Maggi. Em 2012, o atual senador teve o nome fortemente ‘ventilado’ para assumir a principal pasta do governo Silval, a problemática Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo, mas acabou recusando.

No processo publicado na página oficial do Judiciário não é possível saber quem arrolou Fagundes na ação, porém os comentários de bastidores são que que o republicano fará a defesa Silval Barbosa

O apreço de Fagundes por Silval, já lhe rendeu muita dor de cabeça, como o 'grampo telêfonico' divulgado pela imprensa, durante a prisão da ex-primeira-dama Roseli Barbosa, no qual o republicano oferecia apoio ao peemedebista.

Considerado o único sobrevivente político do grupo do ex-governador que há quatro meses está preso no Centro de Custódia de Cuiabá, Wellington também foi líder de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), em Mato Grosso, de quem chegou a receber doações pessoais para sua campanha.

Recentemente o senador foi escolhido pela presidente para ser seu líder de governo, mas evitou se envolver em polêmica, substituindo o senador Delcídio do Amaral (PT), que foi preso e articulou uma liderança cem conjunto com outros parlamentares.

Além de Wellington, também compoem a lista de testemunhas ilustres, o senador Blairo Maggi, o goveranador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), além do deputado federal, Fábio Garcia (PSB), e dos estaduais Romoaldo Júnior (PMDB) e Emanuel Pinheiro (PR).

 

 

 

 

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