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Cuiabá, 25 de Janeiro de 2025
25 de Janeiro de 2025

19 de Outubro de 2015, 19h:16 - A | A

JUDICIÁRIO / DEPOIMENTO AO GAECO

Riva diz a promotores que só fala após ter acesso aos autos de sua prisão

O ex-deputado negou que tenha usado a extinta verba de suprimento em benefício próprio. “Pode ficar tranquila que não é verdade”, disse Riva aos jornalistas ao deixar a audiência.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



Após aguardar desde o início da manhã desta segunda-feira (19), para ser ouvido, o ex-deputado estadual José Riva (sem partido) preferiu não responder as perguntas dos promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

 

“Eu não fiquei em silêncio. Eu disse que me oportunizassem o processo que eu falaria em três ou quatro dias, mas não me oportunizaram até hoje”, defendeu Riva.

O ex-parlamentar disse que só irá responder aos questionamentos quando tiver acesso aos autos. “Eu não fiquei em silêncio. Eu disse que me oportunizassem o processo que eu falaria em três ou quatro dias, mas não me oportunizaram até hoje”, defendeu Riva.

Em relação ao suposto desvio de R$ 1,7 milhão da Assembleia Legislativa, à época que era presidente da Casa, ele negou que tenha usado a extinta verba de suprimento em benefício próprio. “Pode ficar tranquila que não é verdade”, disse o ex-parlamentar aos jornalistas sair da audiência.

José Riva está preso desde o dia 14 de outubro quando foi deflagrada a “Operação Célula-Mãe” – que faz parte da segunda fase da “Operação Metástase” - suspeito de chefiar um esquema criminoso que desvia dinheiro por meio de despesas fictícias para justificar os gastos com as verbas recebidas em seu gabinete.

O advogado Válber Melo defendeu que seu cliente é inocente. “Nós vamos provar isso no decorrer do processo”, comentou.

Apesar de ter sido encaminhado a sede do Gaeco às 8 horas da manhã, Riva só prestou depoimento após às 16h.

O advogado Alexandre Nery, que atuou como procurador da Assembleia até fevereiro deste ano, também prestou depoimento aos promotores. Ele é citado na decisão da juíza Selma Arruda que determinou a prisão de Riva e de três servidores.

PEDIDO DE LIBERDADE

O pedido de habeas corpus já foi impetrado pela defesa do ex-deputado José Riva já está no gabinete do desembargador Gilberto Giraldelli, da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A decisão é monocrática, por esse motivo pode sair a qualquer momento.

 

 

 

 

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