JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Por falta de provas, o procurador da Corregedoria Geral, Mauro Viveiros, do Ministério Público Estadual (MPE), prorrogou por mais 45 dias a sindicância das investigações contra o promotor de Justiça, Marcos Regenold. O término dos trabalhos investigativos estava marcado para terminar no dia 21 de agosto, porém só vai se encerrar no dia 6 de outubro.
Segundo a Polícia Federal, Regenold é acusado de manter ‘conversas suspeitas’ com o ex-secretário de Fazenda Eder Moraes, que foi solto no dia 9 deste mês. Ele é considerado ‘operador financeiro’ de um esquema de lavagem de dinheiro, inclusive público, que veio a tona com a deflagração da ‘Operação Ararath’, no dia 20 de maio deste ano.
Ao RepórterMT, a assessoria de imprensa do MPE, explicou que durante todo esse período de investigação, o Supremo Tribunal Federal (STF) não enviou à Corregedoria nenhum documento ao órgão Estadual. Com isso, o procurador Viveiros sentiu a necessidade de prorrogar o término da sindicância.
NOVA PRORROGAÇÃO
Essa é a segunda prorrogação do caso, sendo que na primeira vez, a sindicância tinha data para se encerrar no dia 6 de julho. No entanto, Viveiros protelou o término da data, alegando que aguardava o compartilhamento de informações que estão no inquérito do STF.
OPERAÇÃO ARARATH
Eder Moraes foi considerado pelo delator da Operação Ararath, Gércio Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, como ‘operador financeiro’ do banco clandestino que fazia a lavagem de dinheiro, inclusive público, com as empresas do empresário.
O ex-secretário foi apontado como a pessoa que intermediaria os empréstimos para autoridades públicas como o governador Silval Barbosa e o senador Blairo Maggi.
Na quinta fase da operação Ararath, também foi preso o deputado estadual José Geraldo Riva, que conseguiu ser libertado dois dias após a prisão. A casa dele e o gabinete na Assembleia foram alvos da PF.
Outros alvos de busca e apreensão da PF: o gabinete e a casa do conselheiro do TCE, Sérgio Ricardo; casa do prefeito Mauro Mendes (PSB), e prefeitura de Cuiabá; casa do ex-conselheiro do TCE, Alencar Soares.
Elifas Ribeiro 26/08/2014
O ministério público está apostando na memória curta do povo!
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