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Cuiabá, 13 de Setembro de 2025
13 de Setembro de 2025

25 de Abril de 2014, 21h:03 - A | A

JUDICIÁRIO / \"CARTAS MARCADAS\"

Mahon critica Toninho, Saad, Pinheiro e Faissal por cassar Emanuel

Segundo ele, alguns vereadores que votaram pela cassação não foram imparciais, porque publicamente já teriam emitido qual seria o voto de cada um.

ABDALLA ZAROUR
DA REDAÇÃO



A cassação de João Emanuel nesta sexta-feira (25) era uma espécie de tragédia anunciada para a defesa do vereador. É o que disse o advogado Eduardo Mahon, em entrevista ao RepórterMT.

Segundo ele, alguns vereadores que votaram pela cassação de João Emanuel, não foram imparciais antes da votação porque publicamente já teriam emitido qual seria o voto de cada um.

 A defesa ainda tentou barrar a votação deles, mas não conseguiu. A Câmara negou suspeição e a sessão transcorreu normalmente.

Os parlamentares citados por Mahon são: o presidente da Comissão de Ética e do mesmo partido de João Emanuel, Toninho de Souza (PSD), o relator da Comissão, vereador Ricardo Saad (PSDB), o atual presidente da Casa, vereador Júlio Pinheiro (PTB), e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Faissal Calil (PSB).

Mahon disse que esse é um dos elementos que vão fazer parte da defesa na esfera judiciária. “Esse é um elemento a mais, têm outros, vários elementos, mas esse é um elemento a mais”, comentou o defensor.

O defensor acha que os vereadores ficaram com medo de serem massacrados pela opinião pública, e por isso empurraram para o Judiciário resolver o assunto, já que a defesa sustenta a tese de várias irregularidades na condução da investigação na Comissão de Ética.

“Os vereadores tomaram ciência de que o processo tem nulidades. A defesa colocou as nulidades. Eles também são políticos, e politicamente eles devem pensar o seguinte: deixa eu atender a opinião pública e fazer com que no futuro qualquer nulidade seja debitada ao poder judiciário. Isso é uma crueldade” observou.

Mahon chamou o que aconteceu na Câmara de Vereadores nesta sexta-feira (25) de  “uma terceirização de responsabilidade”, já que o caso deve ser decidido pela Justiça

“Nós esperávamos isenção e quando não tem, não tem problema nenhum. Basta dizer que não tem isenção, porque a falta de isenção vai repercutir na esfera judiciária depois” relatou.

A defesa deve recorrer ao Poder Judiciário assim que a decisão da cassação for publicada na Gazeta Municipal. 

“Vamos estudar se ingressamos com ações pedindo a nulidade da sessão ou pela via ordinária, uma ação ou a gente impetra mandados de seguranças, se por acaso, nós entendermos que trata de uma ilegalidade, que feriu um direito líquido e certo. Que há nulidade, há sim, que há uma doença no processo e com o remédio a gente vai amadurecer e temos de esperar a publicação”, finalizou.

João Emanuel foi cassado com 20 votos a favor, 4 abstenções e uma ausência, a do próprio vereador.

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Júlio Santos 28/04/2014

E o tal MAHON, hein!? Falavam por aí que era um bom advogado, que tinha trânsito nos tribunais e coisa e tal! Se o que vimos dele é ser bom advogado, com certeza, é uma espécie em extinção.

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População Indignada !! 26/04/2014

Dotô, já era!! Sabemos que vc esta no seu papel de tentar defender, Agora, tentar desviar o foco, ai já é de mais. No video, a voz era Dublagem?? É o Aprendiz nas imagens?? Então Dotô, \"mancha de baton na cueca\" não tem explicação!!! kakakakakakakka

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2 comentários