facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 13 de Setembro de 2025
13 de Setembro de 2025

02 de Abril de 2014, 08h:45 - A | A

JUDICIÁRIO / AMARILDO DOS SANTOS

Justiça concede HC e suposto braço direito de João Emanuel é solto

A decisão de conceder o Habeas Corpus é do desembargador Gilberto Giraldelli

ABDALLA ZAROUR
DA REDAÇÃO



A Justiça de Mato Grosso soltou nessa terça-feira (1), o homem acusado pelo Gaeco de ser o braço direito do vereador João Emanuel (PSD), Amarildo dos Santos.

A decisão de conceder o Habeas Corpus é do desembargador Gilberto Giraldelli. Amarildo, que é corretor de imóveis, é acusado nas investigações do Ministério Público do Estado de ser comparsa do ex-presidente da Câmara de Cuiabá num suposto esquema de fraude a licitação, grilagem de terras, falsificação de documentos, estelionato e crimes contra a administração pública.

Amarildo dos Santos foi preso na última quarta-feira (26) pelo Gaeco. Somente ele e João Emanuel foram presos nesse dia. Outros dois acusados, Marcelo Ribeiro e André Luiz Guerra, que tiveram a prisão preventiva deferida pela juíza Selma Rosana dos Santos, não foram presos. Os dois não estavam em Cuiabá quando a prisão foi decretada, segundo as advogadas deles.

A advogada de Marcelo Ribeiro, Angélica Maciel, disse que já conseguiu junto à Justiça um HC impedindo a prisão do seu cliente. Já no caso de André Guerra, a advogada Michelle Marie informou que deve também entrar com um Habeas Corpus preventivo para também impedir a prisão de Guerra.

Amarildo ficou preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), antigo Pascoal Ramos, em Cuiabá.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), braço do MP, Amarildo providenciava falsificação de documentos que acabavam sendo usados nas fraudes de imóveis e licitação da quadrilha investigada. O valor obtido por meio das fraudes serviria para custear uma eventual campanha política de João Emanuel.

Por sua vez, o advogado Eduardo Mahon já sustentou que a prisão do vereador foi realizada com intuito de difamar o parlamentar antes mesmo de a própria Justiça analisar o caso. João Emanuel foi solto na última sexta-feira (28) após revogação da prisão preventiva. Após reaver a liberdade, o próprio parlamentar chegou a declarar que se sentia um preso político "vítima de um sistema e de uma ilegalidade". (Com G1/MT)

Comente esta notícia