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Cuiabá, 17 de Março de 2025
17 de Março de 2025

03 de Julho de 2014, 10h:07 - A | A

JUDICIÁRIO / CASSAÇÃO DE JÚLIO

Jurista não apresenta voto e decisão sobre cassação de Júlio é novamente adiada

Democrata é acusado de compra de votos na eleição de 2010

LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO



O juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), Samuel Franco Dália Júnior, não apresentou na manhã desta quinta-feira (3) o voto vista no processo em que o deputado federal Júlio Campos (DEM) é acusado de compra de voto. 

Esta é a terceira vez que a sessão é adiada, por ausência do voto vista.

Júlio Campos já tem um voto pela sua cassação, do então relator do processo, o jurista José Luiz Blaszak. A expectativa quanto ao voto de Samuel Dália é se ele irá ou não acompanhar o entendimento de  Blaszak.

O deputado é acusado pelo Ministério Público Eleitoral de compra de voto e arrecadação e gastos ilícitos de recursos na campanha eleitoral de 2010. Ele teria distribuído vale-compra e vale-combustível aos eleitores, obtendo em troca votos.

Todo o suposto esquema foi descoberto pela Polícia Federal, por meio de uma denúncia anônima. No dia 23 de setembro de 2010, policiais se passaram por eleitores interessados no benefício e teriam flagrado a ilegalidade.

Além das provas conseguidas pelos policiais, documentos apreendidos na sede da empresa de Júlio Campos teriam comprovado a existência do crime eleitoral.

Segundo o Ministério Público Eleitoral, as empresas J.D. de Campos Neto Treinamento Empresarial, Empreendimentos Santa Laura e Agropastoril CedroBom teriam participação no esquema. Os vales seriam trocados no supermercado Bom Gosto, em Várzea Grande, e no posto de combustível América em Cuiabá, conforme apontou as investigações. 

A próxima sessão do TRE acontecerá na próxima semana, no dia oito de julho.

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