JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Três anos depois, o réu confesso, Weber Melquis Venande de Oliveira, enfrenta um Tribunal de Júri, respondendo pelo o assassinato da jovem Katsue Stefane Santos Vieira, de 25 anos. Ela foi morta a facadas e teve o corpo carbonizado dentro do forno da pizzaria da família do criminoso, no bairro Barbado, em Cuiabá. O Julgamento será presidido pela juíza da Primeira Vara Criminal, Mônica Catarina Perri Siqueira e acontece às 13h30, desta quinta-feira (19), no Fórum da capital.
Weber pegou a faca e atacou a vítima dando várias facadas no pescoço dela. Após matá-la, ele queimou o cadáver no forno da pizzaria.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), no dia 3 de fevereiro, de 2012, Weber foi em uma boate próxima à rodoviária da capital e usou drogas com a vítima e outra mulher.
Não satisfeito, o réu convidou a mulher para comprarem mais entorpecentes e irem se drogar na casa dele, onde funcionava a pizzaria. Como estava de moto, Apenas Katsue aceitou a proposta.
Já no local do crime, Weber pegou a faca e atacou a vítima dando várias facadas no pescoço dela. Após matá-la, ele queimou o cadáver no forno da pizzaria. O assassino acabou preso pela Polícia no mesmo dia.
A fim de tentar evitar que o réu permanecesse detido em uma unidade prisional ‘comum’ e enfrentasse um júri popular, a defesa do assassino, alegou que Weber tinha problemas mentais, mas o laudo o apontou como saudável.
A fim de tentar evitar que o réu permanecesse detido em uma unidade prisional ‘comum’ e enfrentasse um júri popular, a defesa do assassino, em março deste ano, alegou que Weber tinha problemas mentais.
No entanto, um laudo feito pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) comprovou que ele é ‘saudável’.
O exame também apontou que ele não sofreu nenhum distúrbio, provocado pelo consumo de cocaína, quando praticou o brutal crime. (LEIA MAIS AQUI).
Preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo Carumbé), Weber responde pelos crimes de homicídio qualificado, por motivo fútil e meio cruel, impossibilitando a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver. Se condenado, o assassino pode pegar mais de 25 anos de prisão.