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Cuiabá, 09 de Julho de 2025
09 de Julho de 2025

11 de Setembro de 2015, 09h:40 - A | A

JUDICIÁRIO / SENTENÇA SAI NESTA SEXTA

Julgamento de Arcanjo entra na fase final após 12 horas de audiência

O promotor de Justiça Vinicius Gahyva inicia as argumentações. Em seguia será vez da defesa.

RAFAEL SOUSA
DA REPORTAGEM



O julgamento do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro já reiniciou e entra na etapa final nesta sexta-feira (11). Ele é acusado de ser mandante do assassinato dos empresários Fauze Rachid Jaudy Filho e Rivelino Jacques Brunini, além de uma tentativa de homicídio contra o pintor Gisleno Fernandes. Nesta fase a defesa e o Ministério Público Estadual (MPE) debatem os crimes com direito réplica e tréplica, em seguida os jurados se reúnem para a sentença que deve ocorrer atés às 14 horas. 

Uma das denúncias, Arcanjo recebia por selos Colibri que eram fixados nas máquinas de caça-níqueis, ao custo de R$ 200 cada. O advogado Paulo Fabrinny questiona onde está o dinheiro que seu cliente recebia.

O promotor de Justiça Vinicius Gahyva inicia as argumentações. Em seguia será vez da defesa.

Arcanjo está sendo julgado, desde quinta-feira (10), na Primeira Vara Criminal do Fórum de Cuiabá, sob o comando da juíza Mônica Catarina Perry Siqueira. Para trazê-lo ao Fórum foi necessário montar um forte esquema de segurança. Sua transferência para Primeira Vara Criminal, onde acontece o júri "parecia cena de filme americano", disse um jornalista que conseguiu ver a cena.

O ex-bicheiro, que está preso em uma unidade de segurança máxima de Rondônia, chegou à capital na tarde desta quarta-feira (9) e seguiu direto para uma cela especial na Penitenciária Central do Estado, antigo Pascoal Ramos, onde esteve isolado até amanhã de hoje. Para trazê-lo ao Fórum foi necessário montar um forte esquema de segurança. De acordo com um jornalista que flagrou o momento da saída do ex-comendador, sua transferência para Primeira Vara Criminal, onde acontece o júri "parecia cena de filme americano".

O júri popular do ex-bicheiro está composto por seis jurados, sendo quatro homens e duas mulheres.

A Justiça já manteve o júri do pistoleiro Célio Alves de Souza e do uruguaio Júlio Bachs Mayada, braço direito de Arcanjo, condenados a 46 anos, 10 meses e 41 anos respectivamente, no dia 30 julho deste ano.

O ex-comendador que foi preso desde 2003, é apontado como mandante de dois assassinatos e uma tentativa, mas isso é apenas uma pequena parte da série de crimes cometidos que teriam ocorrido em 2002 a mando de Arcanjo. Os crimes teriam evidenciado o poder de fogo do ex-bicheiro, levando a Polícia a investigar a quadrilha, cercar e prendê-los.

O CASO

De acordo com a denúncia da Promotoria Criminal, na tarde de 6 de junho, o alvo de Arcanjo era o empresário Brunini, que estava entrando no mercado ilegal dos jogos de azar, invadindo área de domínio do bicheiro. Os outros dois - Rachid e o pintor Gisleno - foram atingidos porque estavam junto com ele, em uma oficina mecânica na Avenida do CPA, por volta das 15h. Os disparos foram feitos próximo à Clínica Femina, em local onde havia grande circulação de pessoas, em plena luz do dia.

 

 

 

 

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