facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 26 de Janeiro de 2025
26 de Janeiro de 2025

03 de Dezembro de 2015, 18h:00 - A | A

JUDICIÁRIO / FICOU FEIO

Discussão entre ministros do STF expõe de que lado está cada um

DA REDAÇÃO



O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, e o ministro Gilmar Mendes (de MT) trocaram farpas na sessão desta quarta-feira (2), em Brasília, durante discussão sobre a possibilidade de presos condenados a regimes aberto e semiaberto cumprirem prisão domiciliar.

A discussão expôs Mato Grosso, porque, para rebater Mendes, Lewandowski disse que não é do Estado, insinuando ser terra de corrupção. Antes, Mendes tinha dito não ser de São Bernardo, cidade que projetou Lula. Insinuando o mesmo. Antes de mais nada, a briga expõe de que lado está cada um deles. Ficou feio!

O petista Lula, enquanto presidente, é que indicou Lewandowski ao STF. Já Mendes foi indicado pelo tucano Fernando Henrique Cardoso. 

 

CONFIRA O BATE-BOCA NA ÍNTEGRA:

 

Lewandowski - "Vossa excelência está dizendo que eu não estou tratando com a devida seriedade?"

Mendes - "Vossa excelência não está tratando com a devida seriedade".

Lewandowski  - "Não, não absolutamente, peço que vossa excelência retire isso".


Mendes - "Porque eu não sou de São Bernardo, e não faço fraude eleitoral".

Lewandowski  - "E eu não sou de Mato Grosso. Vossa excelência está fazendo ilações incompatíveis com a seriedade do Supremo Tribunal Federal".

 

BRIGA POLÍTICA

A questão da prisão domiciliar ficou em segundo plano e a discussão acabou encerrando a votação que deve ser colocada em pauta nesta quinta-feira (3) novamente.

Lewandowski afirmou que, quando quer, fala abertamente e não faz insinuações. "Eu digo diretamente, ministro, o que eu tenho a dizer, não insinuo nada", reforçou.

Mendes respondeu a ele que “pouco importa".

Para encerrar a discussão, o ministro Luiz Fux interferiu no debate, destacando que o ponto de conflito entre os dois "é uma questão diminuta em relação à essência do voto".


 

 

Comente esta notícia