ABDALLA ZAROUR
DA REDAÇÃO
A juíza Selma Rosane Santos Arruda deve analisar na próxima segunda-feira (7), o pedido de Exceção de Suspeição impetrado pela defesa do empresário Marcelo de Almeida Ribeiro, que teve a prisão preventiva decretada pela magistrada, mas que não foi preso graças a um Habeas Corpus concedido pelo desembargador Gilberto Giraldelli, na última segunda-feira (31). O empresário é investigado pelo Gaeco na operação Aprendiz, onde o principal alvo dos promotores é o vereador e ex-presidente da Câmara de Cuiabá, João Emanuel (PSD).
A advogada Angélica Maciel, em entrevista neste sábado (6) com o RepórterMT, disse que entrou com o pedido de Suspeição contra a juíza porque, segundo ela, teve a defesa do seu cliente prejudicada durante o processo. E relata ainda que a decretação da prisão contra Marcelo já teria sido uma condenação. Estes foram os principais pontos elencados pela defensora para tentar tirar a magistrada do caso.
De acordo com Angélica Maciel, o seu cliente é acusado pelo Gaeco de organização criminosa, falsificação e estelionato por ter ajudado a manipular um documento da venda de um terreno.
Marcelo, segundo a defensora, não estava na Capital quando a juíza Selma Arruda decretou a prisão dele. “Ele estava fora de Cuiabá quando houve a decretação da prisão”, disse.
Angélica também comentou que não teve acesso ainda ao conteúdo das interceptações telefônicas, feitas com autorização da justiça e divulgada pelos veículos de comunicação.
Ela explicou que a juíza Selma Rosane Santos Arruda deve analisar o pedido, caso ela negue que haja suspeição, os desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso que devem decidem. Se for constatada a suspeição, ela será substituída por outro magistrado.
Ataide 07/04/2014
Essa advogada e o Joao Emanuel tem que ficar bem quetos. Ficam ai cantando de galo, vao levar mais uma lapada daqui um pouco.
Maria auxiliadora 07/04/2014
Tem que espernear né doutora, quem não chora não mama, no caso de seu cliente é pura laridez!!!!!
2 comentários