KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
Depois de 14 anos, o empresário Santo Martinello, 58 anos, será julgado nesta terça-feira (10), acusado de ter sido o responsável pelo estupro e assassinato da menina Aléxia Carolina Lodi Aragão, que tinha apenas seis anos à época do crime, que chocou Lucas do Rio do Verde.
Amigo da família, Martinello tinha livre acesso à chácara onde a menina morava com a mãe e um irmão. Tanto que ajudou a carregar o caixão, no enterro dela.
Amigo da família, Martinello tinha livre acesso à chácara onde a menina morava com a mãe e um irmão. Tanto que ajudou a carregar o caixão, no enterro dela.
Na tarde do dia 12 de junho de 2001, o irmão foi para a casa da avó e a mãe ao trabalho. Quando o menino voltou, já encontrou Aléxia, que tinha ficado sozinha, morta na cama da mãe. Em choque, o irmão saiu correndo pela rua pedindo socorro.
A princípio um jovem que vivia próximo à chácara chegou a ser apontado como suspeito. Mas uma vizinha viu Santo Martinello entrar três vezes na casa. Também pesou contra ele o depoimento de uma mulher com quem mantinha relacionamento. Ela disse à Polícia que o empresário estava com arranhões nos braços e lesões na genitália.
Vizinha viu Martinello entrar três vezes na casa. Também pesou contra ele o depoimento de uma mulher com quem mantinha relacionamento. Ela afirmou que o empresário estava com arranhões nos braços e lesões na genitália.
Desde o crime, Santo Martinello está foragido e, por isso, de acordo com informações do Judiciário, ele será julgado mesmo ausente, à revelia.
O julgamento estava marcado para o dia 23 de setembro, mas o advogado do réu, Cláudio Alves Pereira, alegou que estava com problemas de saúde. O juiz da Comarca de Lucas do Rio Verde, Hugo Freitas, acatou o pedido da defesa e adiou para 10 de novembro.
Aléxia teria 18 anos, se não tivesse sido morta. Famíliares lamentam e sentem a morte dela até hoje.
O juiz informou à imprensa local que tomará medidas especiais para este júri, devido à comoção que o caso gerou na cidade e para que os trabalhos transcorram sem problemas.
Santo Martinello chegou a ficar preso na cidade de Sinop, mas, no início do ano de 2002 a defesa dele conseguiu uma liminar permitindo que ele respondesse em liberdade.
O Ministério Público Estadual (MPE) recorreu e a prisão foi mantida, mas Santo já tinha desaparecido.
Em 2006, a Polícia Internacional (Interpol) incluiu Santo Martinello na lista de procurados.
Aléxia teria 18 anos, se não tivesse sido morta. Famíliares lamentam e sentem a morte dela até hoje.
Fatima 22/03/2016
Quem deveria ser mais punido é o juiz que o soltou. Onde já se viu uma coisa dessa, queria ver se fosse a filha ou a mãe desse juiz que tivessem sido estupradas e assassinadas, se o mesmo agiria da mesma forma. Não sei porque, mas não acredito na justiça brasileira.
seloir Rezende 10/11/2015
Vagabundo, merecia ser capado
seloir Rezende 10/11/2015
Vagabundo, merecia ser capado
3 comentários